Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
ECONOMIA
22.02.2012 | 01h09 Tamanho do texto A- A+

Produção global de aço cai em janeiro

China, maior produtora do mundo, recuou 13%

R7
A produção global de aço caiu em janeiro, com uma queda de 13 por cento na China, maior produtor do mundo, mostraram dados divulgados nesta terça-feira, enquanto a demanda industrial permanece fraca e as perspectivas econômicas são incertas.

A produção global de aço em janeiro recuou 7,8 por cento, para 117 milhões de toneladas, na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou a Associação Mundial do Aço.

A produção da China caiu para 52,1 milhões de toneladas.

"É uma grande queda, mas significa uma leve recuperação ante o último mês", afirmou o analista para aço e minério de ferro da Macquarie, Colin Hamilton.

"No ano passado, foi extraordinariamente forte, e o setor industrial conseguiu acelerar rapidamente, enquanto neste ano as coisas não parecem horríveis, mas a demanda para alguns setores industriais, como a construção chinesa, está relativamente fraca."

O uso da capacidade instalada no mundo caiu 9,6 pontos percentuais na comparação anual, para 71,3 por cento em janeiro, mas ainda ficou 0,5 por cento superior ante dezembro de 2011.

A produção no Japão, segundo produtor global, caiu 10,6 por cento ante janeiro de 2011, para 8,6 milhões de toneladas.

Nos Estados Unidos, a produção permaneceu no positivo, com alta de 5,7 por cento, para 7,6 milhões de toneladas.

A demanda por aço na maior economia do mundo ficou relativamente forte nos últimos meses, e isso tem dado suporte aos preços e aos níveis de produção.

"A comparação anual parece favorável para os EUA, não apenas pela relativamente firme demanda do setor automotivo, mas também por alguma exportação ou outras fontes consumidoras", disse o gerente de pesquisa de aço da CRU, Chris Houlden.

A demanda do setor industrial da União Europeia, por outro lado, está ainda fraca, em meio a um cenário econômico frágil. A produção na região caiu 5,6 por cento em janeiro, para 13,9 milhões.



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