O ministro Blairo Maggi, durante inspeção na Seara: tom ameno
Após criticar duramente a Polícia Federal, por conta da operação Carne Fraca, o ministro da Agricultura Blairo Maggi tratou de amenizar o tom do palavreado.
Em inspeção em um frigorífico da Seara, em Curitiba, o ministro voltou a comentar "erros" de interpretação da PF, informou o ParanáPortal. O caso mais emblemático revelado pela operação é o suposto uso de papelão no processamento das carnes.
“No processo não usa papelão. Foi uma informação errada. Ouviram erradamente porque não conhecem os termos do dia a dia de uma planta dessa. É lamentável, mas aconteceu”, disse.
Segundo o jornal, o ministro também mudou o tom em relação a PF e, após duras críticas a Operação Carne Fraca, classificou a corporação como uma “parceira” do ministério para identificação e resolução de “problemas pontuais”. Blairo Maggi preferiu não especular sobre desdobramentos da investigação, revelando que novas denúncias envolvendo o setor de carnes chegaram a Polícia Federal.
O mnistério reclama que não foi consultado pela investigação. A PF argumenta que não poderia consultar o Mapa, visto que o próprio ministério é alvo da operaçã. Mesmo assim, a coordenação da PF em Brasília e o ministro Maggi chegaram a um acordo para que os órgãos se comuniquem melhor.
“Combinamos que vamos ter algumas reuniões e que as investigações devem prosseguir, mas com um pouco mais de conhecimento técnico das informações sobre nossos regulamentos para saber se aquilo que o investigador está olhando é de fato um ilicito ou se o nosso regulamento permite. Eu não quero entrar em conflito com ninguém pois eles tem um papel importante para executar e tenho certeza que vamos em um bom caminho”, pontuou Maggi.
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