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Fogo Amigo
21.05.2017 | 08h49 Tamanho do texto A- A+

Propina

Agente disse que colega tinha "olho gordo"

DA REDAÇÃO
ALFREDO MENEZES

O agente Alfredo Menezes, acusado de ter "olho gordo"

Momentos antes de almoçar em uma churrascaria em Cuiabá para discutir detalhes dos crimes investigados na Operação Zaqueus, em 2015, o agente de tributos André Fantoni teria pedido ao advogado Themystocles Figueiredo - delator do caso -  para não comentar sobre um repasse de propina feito a ele.

 

No almoço, além de Fantoni e Themystocles, estava presente o agente de tributos Alfredo Menezes, que também teria colaborado no esquema que diminuiu uma dívida tributária da Caramuru Alimentos S/A de R$ 65 milhões para R$ 315 mil, mediante propina de R$ 1,8 milhão. O motivo do pedido de Fantoni a Themystocles foi curioso.

 

"Antes do almoço André me me disse 'não comenta para Alfredo o valor que caiu na sua conta da empresa Caramuru, pois ele tem olho gordo'".

 

André, Alfredo e o agente Farley Coutinho foram presos no dia 11 de maio. Apenas Farley conseguiu a soltura.

 

 

 

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