O agente Alfredo Menezes, acusado de ter "olho gordo"
Momentos antes de almoçar em uma churrascaria em Cuiabá para discutir detalhes dos crimes investigados na Operação Zaqueus, em 2015, o agente de tributos André Fantoni teria pedido ao advogado Themystocles Figueiredo - delator do caso - para não comentar sobre um repasse de propina feito a ele.
No almoço, além de Fantoni e Themystocles, estava presente o agente de tributos Alfredo Menezes, que também teria colaborado no esquema que diminuiu uma dívida tributária da Caramuru Alimentos S/A de R$ 65 milhões para R$ 315 mil, mediante propina de R$ 1,8 milhão. O motivo do pedido de Fantoni a Themystocles foi curioso.
"Antes do almoço André me me disse 'não comenta para Alfredo o valor que caiu na sua conta da empresa Caramuru, pois ele tem olho gordo'".
André, Alfredo e o agente Farley Coutinho foram presos no dia 11 de maio. Apenas Farley conseguiu a soltura.
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