Cuiabá, Segunda-Feira, 8 de Dezembro de 2025
NA JUSTIÇA
21.11.2016 | 14h00 Tamanho do texto A- A+

Fazenda de Pupin vai a leilão com lance inicial de R$ 44 milhões

Justiça de São Paulo atendeu ao pedido do Banco Rabobank e determinou leilão como garantia

Reprodução

O megaprodutor José Pupin, considerado o

O megaprodutor José Pupin, considerado o "Rei do algodão"; Fazenda avaliada em R$ 77 milões vai a leilão judicial

AIRTON MARQUES
DA REDAÇÃO

Uma fazenda do produtor rural José Pupin, conhecido como “Rei do Algodão”, vai a leilão judicial na próxima quinta-feira (24), com valor de lance inicial de R$ 44 milhões.

 

O imóvel rural, com área total de 3.780 hectares, está localizado no município de Santo Antônio de Leveger, às margens da na BR-364, e tem avaliação de R$ 73,5 milhões.

 

De acordo com a empresa responsável pelo leilão, a Mega Leilões, a Fazenda São Vicente foi dada como garantia a empréstimos realizados pelo produtor com o Banco Rabobank Internacional Brasil (veja AQUI).

 

O Rabobank moveu uma ação de execução de título extrajudicial na 44ª Vara Cível de São Paulo (SP), que determinou o leilão.

 

Segundo a descrição do site de leilões, a fazenda é destinada ao cultivo de grãos e produtos agrícolas em geral. Além de reserva ambiental, que chega a 50% da área total.

 

O imóvel ainda tem: telefone; internet; iluminação; casas de alvenaria comum destinadas à moradias de funcionários; uma pequena igreja para a prática de orações; serraria desativada; churrasqueira; um pequeno campo de futebol para a prática desportiva; um barracão em estrutura metálica utilizado para guarda de tratores implementos, sementes e insumos; e escritório.

 

Recuperação judicial

 

O megaprodutor rural enfrenta dificuldades com seu grupo empresarial que está em processo de recuperação judicial.

 

O grupo JPpupin, que declarou dívidas de R$ 898,2 milhões, é composto pelas empresas Armazéns Gerais Marabá Ltda., Marabá Agroindustrial e Nutrição Animal Ltda., JPupin Indústria de Óleos Ltda., JPupin Reflorestamento Ltda., Marabá Construções Ltda. e Cotton Brasil Agricultura Ltda.

 

A recuperação judicial do grupo foi autorizada no ano passado pelo juiz André Barbosa Guanaes Simões, da 1ª Vara de Campo Verde, (134 km de Cuiabá).

 

O empresário alega que passa por um momento de crise financeira em razão da alta nos custos de produção, aumento das dívidas em função da valorização do dólar, diminuição no preço das commodities no mercado internacional, escassez de crédito no mercado nacional e o aumento significativo da taxa de juros bancária.

A recuperação teria o objetivo de proteger a estabilidade da empresa e manter os empregos até que seja superada a crise “que o grupo tem vivenciado".

 

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