Cuiabá, Domingo, 20 de Julho de 2025
FORAGIDO
09.06.2021 | 16h06 Tamanho do texto A- A+

STJ nega reverter ordem de prisão do dono da Verde Transportes

Eder Pinheiro teve a ordem de prisão decretada na Operação Rota Final, deflagrada no mês de maio

MidiaNews

O empresário Eder Pinheiro, que teve HC negado no Superior Tribunal de Justiça

O empresário Eder Pinheiro, que teve HC negado no Superior Tribunal de Justiça

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

O ministro convocado Olindo Menezes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou habeas corpus ao empresário Eder Pinheiro, dono da Verde Transportes, que tentava  reverter a ordem de prisão decretada contra ele na 3ª fase da Operação Rota Final.

 

A decisão foi publicada nesta quarta-feira (9). A íntegra do documento ainda não foi divulgada. 

 

A operação foi deflagrada no dia 14 maio e, na ocasião,  ele não foi encontrado em sua residência, em Brasília. Passado quase um mês, ele ainda não se entregou.

 

A Rota Final apura um suposto esquema de monopólio no transporte intermunicipal em Mato Grosso.

 

As investigações constataram que empresários teriam se juntado a servidores públicos para impedir a licitação do setor.

 

Com o pagamento de propina, segundo o MPE, as empresas que possuíam contratos precários - e que cobravam valores abusivos nas passagens - operaram livremente durante anos no Estado.

 

As investigações são conduzidas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) e Naco (Núcleo de Ações de Competência Originária), ambos do Ministério Público Estadual (MPE) .

 

Pinheiro é acusado de ser o líder do suposto esquema. Ele chegou a ser preso na 1ª fase da operação, em 2018.

 

Além dele, também foram alvos da terceira fase o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros de Mato Grosso (Setromat), Júlio Cesar de Sales Lima, o ex-deputado estadual Pedro Satélite, o deputado estadual Dilmar Dal'Bosco e a assessora parlamentar Cristiane Cordeiro.

 

A operação

 

Foram cumpridas, ainda, ordem de sequestro judicial de bens dos investigados até o montante de R$ 86 milhões.

 

O montante abrange vários imóveis, dois aviões, vários veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes.

 

A investigação, iniciada na Polícia Civil, foi encaminhada Gaeco em meados de 2019.

 

O inquérito policial possui 47 volumes de elementos de informações. Mais de 20 pessoas são investigadas.

 

Leia mais: 

 

Foragido, empresário entra com pedido de habeas corpus no STJ

 

Empresário é acusado de usar até a esposa para ocultar bens

 

Em decisão, TJ cita que empresário teria ameaçado promotor

 

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
0 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Preencha o formulário e seja o primeiro a comentar esta notícia