Cuiabá, Sábado, 6 de Dezembro de 2025
ROMILDO GONÇALVES
18.06.2023 | 06h00 Tamanho do texto A- A+

El Niño 2023

Segundo os especialistas, há 56% de chances de ser considerado forte

Em 2023 com o fenômeno El Niño oficialmente antecipado já se pode prever mais confusão climática em todo o planeta Terra, que embora se encontra aquecida naturalmente, mais calor fogo e fumaça virá ao amente de modo geral. Tem-se que prevenir!

  

Segundo informações científicas dos meteorologistas da Administração Nacional de Atmosferas e Oceanos = NOAA. anunciaram a formação do fenômeno climático, será diferente dos anteriores, então?

  

Como se sabe o fenômeno El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, o que acaba tendo influência no clima mundial, com impactos na temporada de furacões no Atlântico e de ciclones no Pacífico também.

 

Como se sabe o fenômeno El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Pacífico

Nesse ano de 2023, o fenômeno El Niño se formou pelo menos um mês antes do que costuma acontecer, o que dá ao fenômeno um pouco mais de tempo para crescer e aumentar o seu impacto no meio ambiente.

 

Segundo os especialistas, há 56% de chances de ser considerado forte e 25% de atingir proporções gigantescas, no mundo, segundo as previsões climáticas dos pesquisadores destes fenômenos: El Niño e La Niña da NOAA.

  

O fenômeno El Niño pode provocar graves secas e prejudicar economia global como já fez em anos anteriores, assim sendo existe a possibilidade de 2023 bater um novo recorde de ano mais quente do planeta como temperaturas às registradas em 1998 e 2016, anos especialmente quentes.

  

A combinação destes fenômenos climáticos em especial mais intenso com a aceleração dos efeitos do aquecimento global seria responsável por este recorde.

 

“Se este El Niño alcançar a categoria dos mais fortes será a recorrência mais curta do registro histórico”, afirmou Kim Cobb, cientista climática da Universidade de Brown, nos EUA.

  

Com um intervalo tão curto entre dois El Niños especialmente fortes deixa as comunidades com menos tempo hábil para se recuperarem de danos a infraestrutura, agricultura e ecossistemas provocados pelo fenômeno.

 

Pelos próximos meses, durante o inverno, o fenômeno El Niño deve ser sentido mais fortemente no hemisfério sul. Entre os países mais atingidos estão Brasil, Colômbia e Venezuela, com previsões de secas intensas, bem como Índia e Indonésia.

 

Este fenômeno climático causa um custo altíssimo à economia global. Segundo estimativas do Banco Mundial, o fenômeno El Niño de 1997 e 1998 custou aos cofres públicos dos países atingidos mais de US$ 45 bilhões dólares = R$ 222 bilhões reais.

  

Sabemos da probabilidade e possibilidade de ocorrência deste fenômeno em 2023, então o que resta aos governantes, gestores pesquisadores e cientistas é orientar a população humana para prevenir o quanto antes.

  

Romildo Gonçalves é Biólogo professor pesquisador em Ciências Naturais

 

 

*Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. 

 

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