Cuiabá, Quarta-Feira, 18 de Junho de 2025
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18.06.2025 | 14h35 Tamanho do texto A- A+

Acusado de matar enteado em Portugal é preso em Cuiabá

Joaquim Sousa Lara estava foragido há nove anos e vivia no Tijucal; Justiça brasileira deve julgar o caso

Reprodução

Joaquim Sousa (esquerda) é acusado de matar o enteado Rodrigo Lapa (direita)

Joaquim Sousa (esquerda) é acusado de matar o enteado Rodrigo Lapa (direita)

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O principal suspeito de ter assassinado o adolescente Rodrigo Lapa, de 15 anos, em Portugal, foi preso esta semana em Cuiabá. 

Ele também nunca se escondeu da justiça, esteve sempre na casa do pai, nós sabemos exatamente onde ele morava, no bairro Tijucal

 

Joaquim Sousa Lara é acusado pelo Ministério Público português de ser responsável pela morte do adoelscente, à época do crime seu enteado, em fevereiro de 2016. 

 

A informação foi confirmada pelo advogado da família da vítima, Pedro Proença, ao canal do site Correio da Manhã. 

 

Segundo ele, depois de nove anos, agora o caso começa a andar. “O processo está finalmente andando, ele foi detido no lugar onde sempre esteve, em Cuiabá. Ele também nunca se escondeu da Justiça, esteve sempre na casa do pai. Nós sabemos exatamente onde ele morava, no bairro Tijucal”, disse o advogado. 

 

De acordo com Proença, o caso deve ser julgado no Brasil e a Justiça já teria começado a notificar testemunhas que conviveram com a família. 

 

Segundo o advogado, Joaquim fugiu ao Brasil enquanto o jovem ainda estava desaparecido, depois disso tentou alegar inimputabilidade - quando a pessoa não é capaz de responder criminalmente pelo seu crime, e o processo parou. 

 

“Numa primeira apresentação, em Cuiabá, o advogado entregou um documento médico alegando que este senhor não estaria em condições de responder perante a Justiça na medida em que teria problemas de saúde mental”, disse ele. 

 

Para o advogado, que teve acesso ao inquérito, a investigação da Polícia Civil “não deixa grande margem para dúvidas de quem foi o autor deste homicídio”, afirmou.

 

O caso 

 

O jovem foi encontrado morto cerca de 10 dias depois de ter sido dado como desaparecido, em um terreno perto da casa onde morava com a mãe e o padrasto, em Portimão, Portugal. Rodrigo tinha marcas de estrangulamento. 

 

O advogado conta que tudo teria acontecido depois que Joaquim acusou o jovem de ter furtado dinheiro para comprar um celular de última geração. 

 

“Teria havido uma discussão entre os dois decorrente dessa situação. Rodrigo foi morto com recurso de violência extrema. Fiquei muito impressionado com aquilo”, finalizou o advogado.

 

 

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