Cuiabá, Sábado, 11 de Outubro de 2025
CONFUSÃO SEM FIM
11.10.2025 | 17h33 Tamanho do texto A- A+

Dançarina critica PC e cobra prisão: "Estão com medo de que?"

Em vídeo, ela disse ter medo de ser a próxima vítima de feminicídio

Reprodução

Ilustração

BRENDA CLOSS
DO FOLHAMAX

A dançarina Thayane Moura, de 27 anos, utilizou suas redes sociais neste sábado (11) para cobrar providências das autoridades contra o empresário e policial civil Walter Luís da Silva Matos, de 48 anos, conhecido como Waltinho Produções, acusado de descumprir uma medida protetiva e agredi-la na madrugada de sexta-feira (10), em Cuiabá.

 

A postagem foi feita após divulgarem que o policial não havia sido preso, mas apenas prestado depoimento na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher. Em um vídeo, Thayane expressou indignação e frustração.

 

“Estão com medo de prender ele? Estão com medo de quem? Falaram pra mim que tinha um mandado de prisão contra ele e nada se resolveu. Estão me fazendo de palhaça, de otária?”. Ela ainda desabafou sobre ameaças anteriores. “Já mandou amigos, um amigo dele veio pra cima de mim, o filho dele já veio pra cima de mim e ele falou que eu tinha que aceitar isso.

 

Eu não vou aceitar. Hoje, eu quero que isso se resolva hoje”. Na gravação, a dançarina detalhou a situação ocorrida na residência. “Ele foi na minha casa e tirou meu papel que estava dentro da minha casa, me colocando como agressora. É isso que vão deixar acontecer?” questionou.

 

A jovem ainda reforçou o medo de ser mais uma vítima de feminicídio em Mato Grosso. "Eu vou ser mais uma vítima, é? Porque ele não vai mandar, ele não vai vir fazer não, mas ele vai mandar, porque essa não é a primeira vez que ele manda me agredir", desabafou.

 

Versões conflitantes

 

Enquanto a vítima afirma ter sido agredida com puxões de cabelo e escoriações pelo corpo, além de ter sido impedida por terceiros de registrar provas em vídeo, Walter Matos nega as agressões. Segundo seu boletim de ocorrência, ele afirma ter sido atacado por Thayane, que teria tentado tomar sua arma funcional e agredido-o com socos, arranhões e uma pedrada na cabeça, causando corte profundo que exigiu atendimento médico.

 

Ainda conforme seu relato, a mulher teria se apropriado de uma corrente de ouro de 51 gramas. Funcionários da empresa Juína Transportes e uma mulher identificada como Bárbara, filha de uma investigadora, teriam presenciado e filmado a confusão. No registro consta que Walter se apresentou como servidor público para iniciar o plantão de investigador da Polícia Civil após o incidente.

 

Este não é o primeiro episódio envolvendo os dois. Em janeiro deste ano, Thayane relatou em suas redes sociais ter sido agredida por Walter Matos durante um fim de semana em Goiânia (GO), quando ainda mantinham relacionamento, caso que também foi comunicado às autoridades na época. 

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