A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Mato Grosso aguarda a identificação de mortos e presos da Operação Contenção, realizada no Rio de Janeiro, para reconhecimento de foragidos do Estado, de acordo com o delegado Nilson Farias.

Ele informou ao MidiaNews que há investigados de Mato Grosso que estavam escondidos no Complexo da Maré, alvo da operação, que ocorreu nesta terça-feira (28).
“Nós temos investigados nossos que estavam escondidos no Complexo da Maré. Por esse motivo, nós estamos pedindo, esperando o IML (Instituto Médico Legal) acabar de fazer a identificação dos corpos, saber a lista dos presos, para verificar se o nosso, se o investigado do meu cartório específico, o cartório G, foi morto ou se está preso”, afirmou.
Além disso, ele afirmou que o delegado titular, Caio Albuquerque, vai fazer um levantamento geral da delegacia para verificar quantos dos alvos eventualmente estão nesta lista do Rio de Janeiro.
No entanto, ele afirmou que ainda não é possível dar uma estimativa de quantos foragidos seriam.
“Eu sei que tem um foragido nosso na Maré porque nós estávamos organizando de fazer uma operação junto com a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Porém, como teve essa operação agora, eventualmente, não seja necessário. Porque ele estava no Complexo da Maré e Complexo da Penha ali. É tudo um conglomerado”, afirmou.
Operação Contenção
A Operação Contenção foi realizada nesta-terça-feira (28) pelas Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, com o objetivo de cumprir 180 mandados de busca e apreensão e 100 mandados de prisão, além de conter o avanço do Comando Vermelho, de acordo com informações da Agência Brasil.
Até o momento já foram contabilizados 119 mortos, 115 civis e quatro policiais, além de 113 prisões. Dez adolescentes foram encaminhados para unidades socioeducativas.
A Agência Brasil informou ainda que foram utilizados 2,5 mil policiais, sendo esta a maior realizada no estado nos últimos 15 anos. Eles apreenderam 118 armas, entre elas 91 fuzis, e ainda estão contabilizando a quantidade de drogas apreendidas, mas estima-se que sejam toneladas.
O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, afirmou aos veículos de comunicação locais que o número de mortes pode aumentar e que todos os mortos estão sendo tratados como criminosos.
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