Cuiabá, Sábado, 13 de Dezembro de 2025
PREJUÍZO DE R$ 500 MIL
13.12.2025 | 09h49 Tamanho do texto A- A+

Falsa advogada é presa por golpes contra aposentados em VG

A acusada abordava as vítimas na sede do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)

Victor Ostetti/MidiaNews

Prisão foi realizada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande

Prisão foi realizada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande

DA REDAÇÃO

Uma mulher, que atuava como falsa advogada para aplicar golpes em vítimas idosas, teve o mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Civil, na tarde desta sexta-feira (12), após investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande. O nome dela não foi divulgado. 

 

A suspeita, investigada pelo crime de furto majorado e qualificado pela fraude, fez mais de 12 vítimas e causou um prejuízo de mais de R$ 500 mil com os golpes que aplicava contra os idosos.

 

Para aplicar os golpes, a suspeita ficava em frente à sede do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de Várzea Grande, aproveitando a presença de diversos idosos no local.

 

Ela abordava as vítimas, apresentando-se como advogada, mesmo não possuindo registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

 

Ela coletava documentos pessoais, fotos e outros dados das vítimas, alegando que conseguiria benefícios, como aumento da aposentadoria e diminuição de valores de empréstimos.

 

Na verdade, a investigada utilizava os dados para criar novas contas bancárias para as vítimas e fazer empréstimos em nome delas. Também realizava a portabilidade da aposentadoria dos idosos para outros bancos e sacava ou transferia os valores dos benefícios antes que eles conseguissem acessar as contas.

 

Diante das evidências coletadas nas investigações, o delegado Sérgio Luis Henrique de Almeida representou pela prisão preventiva da suspeita, que foi deferida pela Justiça e cumprida pelos policiais da unidade. Ela foi interrogada e confessou o crime.

 

“Até o momento, foram identificadas 12 vítimas; porém, devido ao modo de ação da investigada, que se passava por advogada, é possível que muitas outras apareçam após a sua prisão”, disse o delegado.

 

As investigações dos golpes prosseguem na unidade policial.

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