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DRAMA FAMILIAR
24.01.2023 | 16h01 Tamanho do texto A- A+

Família denuncia negligência após bebê nascer morta em hospital

Três dias antes gestante começou a perder líquido, mas foi mandada de volta para casa

Reprodução

Marcielly da Silva Arruda tem 25 anos e estava grávida do segundo filho

Marcielly da Silva Arruda tem 25 anos e estava grávida do segundo filho

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

A família de Marcielly da Silva Arruda, de 25 anos, registrou um boletim de ocorrência denunciando uma possível negligência médica após a sua filha ter nascido morta, na tarde de terça-feira (23), em Diamantino (a 202 quilômetros de Cuiabá).

 

Segundo amigos da família, que divulgaram o caso nas redes sociais, a pequena Maytê Liz estaria morta há pelo menos 24 horas antes do parto, e teria a pele do corpo descascada e cheio de manchas roxas ao nascer.

A neném já estava morta quanto tiraram, com o corpo descascando com várias manchas roxas, uma delas bem visível no rostinho dela

 

“O que aconteceu com a Maytê foi negligência médica”, diz trecho de uma das publicações.

 

Marcielly também lamentou a perda da filha nas redes sociais. "A ficha não caiu, sabe? Minha Maytêzinha, nunca imaginei que isso pudesse acontecer comigo. Só Deus sabe o quanto eu te desejava minha filha, mais que tudo!

 

Segundo o relato, Marcyelle começou a perder líquido desde sexta-feira (20) e foi até o Hospital e Maternidade São João Batista para ser examinada.

 

A médica teria realizado o exame de toque para verificar a dilatação da paciente, e teria dito que o colo do útero dela ainda estava fechado.

 

A profissional, então, teria mandado a gestante para casa e a mandado voltar na segunda-feira (23) - dia em que o parto foi realizado.

 

“Marcy disse que já estava com dificuldade para ouvir o coração na sexta. [...] Estava sentindo apenas a neném endurecendo, mas achou que estava tudo certo”, dizia outro trecho da publicação.

 

Conforme o combinado, Marcyelle e o marido, Fabio Taques, chegaram ao hospital na manhã de segunda. O casal chegou por volta das 6h, mas só por volta das 11h a gestante e os batimentos da bebê foram examinados.

 

Marcyelle foi levada às pressas para realizar uma cesariana e Fábio teria sido impedido de entrar na sala de parto.

 

Conforme o boletim de ocorrência, Fabio foi informado de que a filha havia morreu no parto, mas ninguém soube informar o motivo.

Tudo indica que a Maytê já teria falecido a 24 horas ou mais. As médicas simplesmente colocaram no óbito que ela tinha problemas no coração, coisa que todo mundo sabe que é mentira

 

“No decorrer das 06:00 até as 13:00 horas ninguém do hospital deixou o comunicante participar do parto e passar qualquer informação do ocorrido”, diz trecho do boletim de ocorrência.

 

Fabio pediu para que a polícia investigasse o caso e disse que “deseja representar criminalmente e civilmente os responsáveis pelos cuidados de sua esposa”.

 

Em publicações nas redes, familiares e amigos disseram acreditar que a menina já estivesse morta havia muitas horas.

 

“A neném já estava morta quanto tiraram, com o corpo descascando com várias manchas roxas, uma delas bem visível no rostinho dela”, diz outro trecho da publicação.

 

“Tudo indica que a Maytê já teria falecido a 24 horas ou mais. As médicas simplesmente colocaram no óbito que ela tinha problemas no coração, coisa que todo mundo sabe que é mentira”.

 

Segundo a publicação, Maytê era saudável e a gestação havia sido “perfeita, sem nenhuma complicação”.

 

Nenhum exame até então teria demonstrado qualquer anomalia.

 

Apoio nas redes

 

Amigos também mandaram mensagens de apoio a Marcyelle, lamentando a perda da bebê.

 

“Só nós sabemos quanto essa menina era esperada por todos a sua volta, sua mãe estava tão ansiosa, louca para te ter nos braços”.

 

“Que Deus te dê toda a força do mundo para você seguir em frente, eu não consigo nem imaginar a sua dor”.

 

Marcyelle agradeceu as mensagens de apoio e em uma publicação pediu: “Volta pra mamãe, filha”.

 

A família subiu a hashtag #JustiçaPelaMaytê.

 

O caso agora será investigado pela Polícia Civil.

 

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