A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (2), dois integrantes de uma facção criminosa em Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá), suspeitos de participar da execução do jovem, Gabriel Feitosa Silva, de 24 anos, desaparecido desde domingo (31).
Os dois, de 21 e 26 anos, assumiram os crimes e foram autuados em flagrante por sequestro e cárcere privado, homicídio, ocultação de cadáver e promover ou constituir organização criminosa. Eles não tiveram os nomes revelados.
O corpo de Gabriel Feitosa foi encontrado nesta terça-feira (2). Equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiro foi acionada para dar apoio e retirar o cadáver que estava no rio, submerso com uma corda amarrada ao pescoço e presa a um bloco de concreto.
A motocicleta da vítima também foi encontrada dentro da água, próximo ao corpo. Tanto o veículo como o corpo de Gabriel foram jogados pelos criminosos da ponte do rio Lira, em Sorriso.
As diligências iniciaram após a comunicação de desaparecimento dele no último domingo, ocasião em que os policiais civis identificaram uma mulher, de 29 anos, que estava com a vítima antes do desaparecimento.
Ela relatou que estava em Sorriso e passou a noite de sábado na companhia de Gabriel. Já no domingo, ambos foram até um bar no bairro Morada do Bosque para comprar drogas.
No bar, foram até uma mesa onde estavam sete pessoas. O grupo era formado por cinco homens, uma mulher e o seu filho de 12 anos. Eles assaram a inquirir Gabriel e ao visualizarem o aparelho celular, viram fotos de pessoas que diziam serem integrantes de facção rival. Em seguida a testemunha que estava com a vítima foi levada pelo grupo para um cômodo dentro do bar. Quando retornou a testemunha foi informada que Gabriel havia sido levado.
Diante das informações, os investigadores conseguiram localizar o primeiro envolvido, de 26 anos, no bairro Morada do Bosque. Ele tentou reagir na abordagem quebrando o celular. Após ser contido, confessou participação no crime relatando com detalhes como a vítima havia sido executada.
Em seguida o segundo suspeito, de 21 anos, foi preso e também assumiu a participação no homicídio. Eles relataram que Gabriel havia sido levado para uma área de mata onde foi morto enforcado com uso de uma corda, bem como indicaram o local da execução.
Depois de assassinado, o corpo de Gabriel foi jogado na ponte do rio Lira, no mesmo local em que jogaram a motocicleta dele. Diante das confissões, o Corpo de Bombeiros Militar foi acionado e localizou no fundo do rio a motocicleta e o corpo da vítima, submerso com uma corda amarrada ao pescoço presa a um bloco de concreto.
A dupla foi conduzida para a Delegacia de Sorriso, interrogada e autuada em flagrante delito. As investigações continuam visando localizar os outros participantes do crime.
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