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TRAGÉDIA NA CAPITAL
27.12.2021 | 09h15 Tamanho do texto A- A+

Pai de Rodrigo Claro é encontrado morto dentro de caixa d'água

O corpo foi localizado na noite deste domingo (26), no Bairro Sucuri; a Polícia Civil investiga o caso

Reprodução

Antônio Claro com o filho, Rodrigo Claro, que morreu em 2016

Antônio Claro com o filho, Rodrigo Claro, que morreu em 2016

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O tenente aposentado do Corpo de Bombeiros, Antônio Claro, de 48 anos, foi encontrado morto na noite de domingo (26) em casa, no Bairro Sucuri, em Cuiabá.

 

Antônio é pai de Rodrigo Claro, que morreu no dia 15 de novembro de 2016, cinco dias após passar mal em uma aula prática de treinamento do Corpo de Bombeiros na Lagoa Trevisan, na Capital.

 

A informação preliminar da Polícia Militar é de que o corpo do tenente foi encontrado dentro de uma caixa d’água da residência.

 

Segundo a Polícia Civil, a vítima teve um AVC no dia 10 de dezembro e fazia uso de medicamentos controlados. O corpo foi localizado por um familiar por volta das 23h30.

 

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada por testemunhas para tentar socorrer Antônio, porém a morte foi constatada ainda no local.

 

A Polícia Militar isolou o local para que os agentes da Politec e da Polícia Civil pudessem proceder com as investigações do caso.

 

O corpo do tenente foi retirado e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames. O laudo deve indicar qual foi a causa da morte.

 

A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) está responsável por apurar o caso.

 

Caso Rodrigo Claro

 

A tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur de Souza Dechamps foi acusada pelo crime de tortura que culminou na morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro, após um treinamento da corporação, em novembro de 2016.

 

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Rodrigo demonstrou dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre e outros exercícios. Durante a realização das aulas, Rodrigo queixou-se de dor de cabeça. Após a travessia a nado na lagoa, ele informou ao instrutor que não conseguiria terminar a aula.

 

Em seguida, segundo os bombeiros, ele foi liberado, retornou ao batalhão e se apresentou à coordenação do curso para relatar o problema de saúde. O jovem foi encaminhado a uma unidade de saúde e sofreu convulsões, vindo a morrer alguns dias depois.

 

Este ano o Conselho Especial de Justiça condenou a tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur a um ano de prisão, em regime inicial aberto, pelo crime de maus-tratos contra o aluno Rodrigo Claro.

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