Cuiabá, Quarta-Feira, 29 de Outubro de 2025
SUSPEITAS NO MAPA
29.10.2025 | 10h54 Tamanho do texto A- A+

PF cumpre mandado no Alphaville contra empresário de Cuiabá

Agentes apreenderam Porsche, celular e notebook de Willians Mischur, suspeito de esquema em Roraima

MidiaNews

Foto mostra o empresário Willians Mischur, quando foi alvo da Operação Sodoma no ano de 2016

Foto mostra o empresário Willians Mischur, quando foi alvo da Operação Sodoma no ano de 2016

ANGÉLICA CALLEJAS E CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O empresário Willians Paulo Mischur foi alvo de mandado de busca e apreensão pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (29), na Operação Imperium Messis, deflagrada para desarticular um suposto esquema de corrupção em exportação na Superintendência do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em Roraima. 

 

Conforme apurado pelo MidiaNews, a PF cumpriu o mandado na casa do empresário, no condomínio Alphaville, em Cuiabá. Ele teve apreendido um celular, um notebook e um veículo da Porsche.

 

Também foi concedido pela Justiça o bloqueio e sequestro de valores até o montante de R$ 1,8 milhão. A operação conta com a atuação de 43 policiais federais e 4 auditores da Controladoria-Geral da União (CGU).

 

A investigação teve início a partir de denúncia anônima, por meio da qual foram identificados indícios de irregularidades nas atividades da Superintendência do MAPA, em Roraima, relacionadas à fiscalização de mercadorias destinadas à exportação para a Venezuela.

 

Os suspeitos são investigados pela prática de crimes como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Suposta propina

 

A operação cumpriu 11 mandados de busca e apreensão nos municípios de Boa Vista e Cantá, em Roraima, e em Cuiabá.


As atividades suspeitas, que originalmente eram realizadas nas instalações da Receita Federal na cidade de Paracaima (RR), passaram a ser feitas, a partir de 2020, nas dependências de uma empresa privada localizada em Boa Vista, capital do Estado, que funcionava como “entreposto aduaneiro”.

Durante as investigações, foram identificados diversos indícios de que agentes públicos estariam recebendo recursos da empresa beneficiada pelo suposto esquema criminoso, por meio de intermediários, tanto pessoas físicas quanto jurídicas.

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