Cuiabá, Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2025
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12.09.2025 | 08h18 Tamanho do texto A- A+

Polícia bloqueia site por "perseguição" a diretores da Unimed

Investigação identificou rede estruturada que fazia o envio de mensagens em massa contra diretoria

Reprodução

Policial durante busca e apreensão na primeira fase da Operação Short Code

Policial durante busca e apreensão na primeira fase da Operação Short Code

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta sexta-feira (12), a segunda fase da Operação Short Code. A ação cumpre três medidas cautelares no âmbito de uma investigação que apura crimes cibernéticos e ataques difamatórios contra a atual diretoria da Unimed Cuiabá.

 

As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Garantias da Comarca de Cuiabá. A investigação da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) apura crimes de calúnia, difamação, injúria majorada, perseguição, uso de identidade falsa e associação criminosa, praticados contra a cooperativa e seus dirigentes.

 

As ordens judiciais determinam o bloqueio de um site, em âmbito nacional, impedindo o acesso a seus conteúdos e a remoção dos perfis em redes sociais Também foi fixada a proibição de criação de novos sites e perfis destinados à continuidade dos ataques.

 

A investigação da DRCI teve início em 2024 após a descoberta do site falso, que disseminava informações falsas contra o plano de saúde e seus gestores. 

 

Posteriormente, os investigadores identificaram uma rede estruturada responsável pelo envio de mensagens em massa por meio de short codes e pela manutenção de portais e perfis em redes sociais destinados a ataques contra a atual diretoria da cooperativa médica.

 

Primeira fase

 

A primeira fase da operação foi deflagrada em junho de 2025, para cumprimento de seis ordens judiciais contra a rede de desinformação ligada à antiga gestão de cooperativa de saúde, em endereços nos Estados de Mato Grosso e Goiás.  

 

A investigação do inquérito policial instaurado na DRCI detectou disparos massivos de mensagens SMS com conteúdo difamatório, a partir de um site específico.

 

As mensagens utilizavam serviços de “short codes” (números de telefone que empresas usam para enviar e receber mensagens em massa, frequentemente usados para marketing, promoções, serviços de atendimento ao cliente) para atrair médicos cooperados a acessar o conteúdo, que continha acusações anônimas contra os atuais diretores da empresa.

 

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