Cuiabá, Terça-Feira, 24 de Junho de 2025
GRÁVIDA DE 9 MESES
13.03.2025 | 15h01 Tamanho do texto A- A+

Polícia detalha morte: “Crime de várias mãos; ritual de crueldade”

Jovem foi atraída com promessa de doação de roupas; corpo foi enterrado em quintal da casa

Victor Ostetti/MidiaNews

O delegfado Caio Albuquerque, que foi até o local do crime nesta manhã

O delegfado Caio Albuquerque, que foi até o local do crime nesta manhã

LIZ BRUNETTO E ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

O delegado Caio Albuquerque, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, classificou o assassinato da adolescente E.A.S., de 16 anos, como um “ritual de crueldade”.

Caiu numa cilada. Ela vinha aqui, tenta pegar essas roupas, infelizmente, foi submetida esse ritual de crueldade

 

A jovem foi atraída para a morte com a promessa de doação de roupas para o seu bebê. Ela então foi à residência dos suspeitos, Cristian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, e Nataly Helen Martins Pereira, de 25. O casal foi preso na noite de quarta-feira (12). Dois homens foram presos na manhã desta quinta - um irmão de Nataly e um amigo do casal.

 

“Caiu numa cilada. Ela vinha aqui, tenta pegar essas roupas, infelizmente, foi submetida esse ritual de crueldade”, afirmou o delegado.

 

O corpo de E.A.S. foi encontro nesta manhã na residência do casal, no Jardim Florianópolis, em Cuiabá.

 

“É um caso muito grave. Todos vão tentar escapar de alguma forma. É um crime de várias mãos. Ninguém [sozinho] mata uma mulher, imobiliza ela, esgana, amarra o pescoço com uma corda e depois corta o ventre para tirar uma criança. É um crime, claramente, com várias pessoas envolvidas”, disse.

 

A Polícia também se concentra para descobrir qual foi a dinâmica da morte da menor. “Onde foi o ponto de imobilização dessa mãe dentro da casa, vestígio de sangue, para entender onde começou a agressão contra ela”, afirmou o delegado.

 

Segundo o policial, o caso é um homicídio “no mínimo triplamente qualificado, seguido de ocultação de cadáver e também a tentativa de registro, uma fraude processual”.

 

Cristian e Nataly foram presos depois de irem até o Hospital Santa Helena para obter o atestado de nascido vivo do bebê da vítima, alegando que fizeram um parto em casa. 

 

A equipe médica desconfiou e acionou a Polícia.  

 

Veja: 

 

 

 

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