O deputado estadual Faissal Calil, hoje no Cidadania, mas com transferência quase garantida para o PL na próxima janela partidária em março de 2026, afirmou que o senador Wellington Fagundes (PL) é o candidato da direita ao Governo do Estado e defendeu a ideia de que o partido tenha candidatura própria.

Em entrevista ao MidiaNews, disse ver como "inviável" uma aliança com o grupo do governador Mauro Mendes (União), que tem o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) como pré-candidato ao Governo.
“Entando no PL, vou apoiar o candidato do PL, o Wellington. É um senador que está há muito tempo no partido, que sempre votou nas pautas da direita, ele nunca andou fora do trilho. Wellington é o nosso candidato da direita”, disse.
“Eu acho que é inviável [uma aliança]. O PL tem que ter, sim, uma candidatura própria para o governo em 2026. Eu não posso falar pelo PL porque eu ainda não estou lá, mas eu acredito que a direita tem que ter uma candidatura própria”.
A queixa de Faissal é que o União Brasil, partido de Mendes, não esteve nas coligações do PL nas principais cidades do estado durante a campanha das eleições municipais de 2024. Em Cuiabá, por exemplo, o União tinha candidato próprio, o deputado Eduardo Botelho, derrotado por Abilio Brunini (PL).
“O partido do então governador não nos apoiou nas principais cidades aqui de Mato Grosso, que são Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, pelo contrário, foi adversário nosso em todas essas cidades. Então, a gente tem que ter uma candidatura própria, acho que a vez agora é do PL para o Governo em 2026”, defendeu.
Nome de Pivetta
O deputado elogiou o vice, com quem disse ter um bom relacionamento, o chamando de um “bom administrador”. Entretanto, ressaltou essa falta de reciprocidade, por não ter tido o apoio do Republicanos em 2024.
“Eu lembro, como coordenador da campanha do Abilio, a resposta que o Republicanos deu para nós no primeiro turno, que não caminhariam conosco por ser um partido mais de Centro. O Republicanos não esteve conosco nem em Cuiabá, nem em Várzea Grande e nem em Rondonópolis, e todos os políticos filiados a resposta foi a mesma: ‘nós vamos seguir o nosso partido, que é mais de centro’”, contou.
“Nós vamos ter candidatura própria e a gente se vê no segundo turno. Caso um dos nossos dois candidatos não forem para o segundo turno, a gente pode fazer uma aliança como foi feita aqui em Cuiabá. Mas no segundo turno”, encerrou.
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