O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf (PSDB), apresentou ao governador Pedro Taques (PSDB), na noite desta terça-feira (21), uma nova proposta para o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos.
A proposta saiu após uma reunião de duas horas com membros do Fórum Sindical, que representa o funcionalismo público de Mato Grosso.
Eles deram o aval para que os deputados apresentassem os números a Taques.
Conforme a proposta, além de pagar três parcelas de 2% - nos meses de setembro deste ano e janeiro e abril de 2017 -, o Governo pagaria uma quarta,
de 4,21%, em abril, referente à retroatividade inflacionária.
Com isso, ficaria garantido, segundo Maluf, o pagamento de 10,21% do total de 11,28%, determinado na medição da inflação. Assim, os 1,07% restantes seriam pagos em setembro de 2017, sendo esse percentual retroativo a maio de 2016.
Conforme a lei, maio é o mês em que deveria ocorrer o pagamento da reposição. Como não houve esse pagamento, os salários estão sofrendo novas perdas inflacionárias até que a RGA seja paga integralmente.

Na proposta do Governo, 6% seriam pagos e o restante ficaria condicionado ao enquadramento do Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina o limite máximo de 49% da Receita Corrente Líquida com o pagamento de salários.
“É a conversão da retroatividade inflacionária em uma quarta parcela. Porque o Governo propôs três parcelas de 2%. Fizemos uma reunião com o Fórum e houve a discussão dessa proposta por parte da Assembleia. O Fórum Sindical nos deu um sinal verde para levá-la ao governador. Levamos e ele nos disse que vai fazer os cálculos e ver o que está sendo proposto”, afirmou Maluf.
Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde (Sisma-MT), Oscarlino Alves, a mudança ainda não é a ideal, mas será levada pelos sindicatos às bases, nesta quarta-feira (22), caso seja aceita pelo Governo.
Reunião no Paiaguás
Após receber a proposta, Taques reuniu toda sua equipe econômica, no Palácio Paiaguás, para analisá-la. A reunião, que também contou com a presença de deputados, durou até a meia-noite. Entretanto, o governador deixou para responder na tarde desta quarta.
Caso seja aceita, um substitutivo deve ser apresentado ao projeto de lei que determina a forma de pagamento da RGA. A Mensagem do Executivo chegou à Assembleia na tarde desta terça.
Por conta da nova reunião, a votação do projeto, que tramita em regime de urgência urgentíssima, foi adiada.
(Atualizada às 08h)
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7 Comentário(s).
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| Lázaro 22.06.16 15h11 | ||||
| Enquanto isso o ICMS da energia é 42.8%! | ||||
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| Clóvis 22.06.16 13h06 | ||||
| Só sei que mais nada sei, a RGA de 2017 será pago quando Marte for habitado, vou trabalhar muito para tirar voto desse governo e daqueles deputados que ficaram contra o funcionário público, as eleições estão chegando. | ||||
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| Silvia 22.06.16 11h44 | ||||
| Na verdade estamos sendo prejudicados, pois se analisarmos certinho essa proposta NÃO TEM RETROATIVIDADE NENHUMA, visto que essa parcela de 4,21 nada mais é que os 5,28% (diminuído) que ele condicionou a LRF. Sendo assim NÃO RECEBEREMOS o retroativo referente aos 3 parcelas de 2%. | ||||
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| Aloísio 22.06.16 10h11 | ||||
| Parabenizamos pela atitude de consenso da Assembléia Legislativo de MT., por dar crédito e ouvir o fórum sindical e tentar viabilizar o pagamento da R.G.A sem desfazer o projeto lei em vigor e preservar a confiança e harmonia da casa lei na sociedade. Provérbios.15.22 - Onde não há conselho os projeto saem vão, mas com a multidão de conselheiros se confirmarão. Acredito que Deus está ajudando a todos a resolver da melhor forma possível sem prejuízos da partes e a sociedade de MT e acredito que governador e sua equipe gestora também dará o veredicto final para que todos os funcionalismo possa retornar de imediato a seus postos de trabalho. | ||||
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| Edson 22.06.16 10h09 | ||||
| Se o deste ano será pro ano que vem , depois dessa briagaiada toda imagina o rga de 2017 então , vai ficar la pra 2020 dividido em 24 , 36 , ou 48 ?? | ||||
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