O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) cobrou a Justiça e criticou a demora para que seja marcado o julgamento dos responsáveis pelo assassinato de sua filha, Raquel Cattani.
Raquel foi brutalmente assassinada à facadas no dia 19 de julho de 2024, em sua casa no assentamento Pontal do Marape, em Nova Mutum.
O ex-marido de Raquel, Romero Xavier, foi apontado como o mandante do crime, e o irmão dele, Rodrigo Xavier, como o executor. E, apesar da Polícia Civil ter concluído o inquérito em agosto do ano passado, ainda não há previsão para quando será o julgamento do caso.
“Falta de justiçamento mesmo, nós temos aí uma ação muito rápida para desvendar o caso, mas aí fica empacado na Justiça, nunca sai, nunca é julgado, é sempre uma tortura para a família”, afirmou à imprensa.
Ao criticar a demora da Justiça, Cattani lembrou do caso da Chacina de Sorriso em que foram mortas mãe e suas três filhas. O caso, que ocorreu em 2023, só teve o julgamento marcado este ano.
“É um absurdo, eu não entendo porque é dessa maneira. A gente não consegue entender”, disse.
No inquérito contra Romero e Rodrigo, a Polícia Civil indiciou ambos por homicídio triplamente qualificado - feminicídio, promessa de recompensa e emboscada. Rodrigo também responde por furto. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público e Judiciário.
Ambos estão presos preventivamente desde 25 de julho de 2024, após audiência de custódia.
“Enquanto não for julgado, ele é inocente. Porque só depois de julgado é que realmente vai ser condenado a um crime que todo mundo sabe que o cara cometeu, então é complicado”, afirmou.
Condenação
Cattani, que reiteradamente defendeu uma mudança na legislação que permitisse prisão perpétua e pena de morte no Brasil, afirmou que a sua expectativa é que os assassinos da filha recebam a maior pena possível.
“A nossa expectativa é a pena máxima que pode existir, mas mesmo assim não satisfaz o que aconteceu com a gente, não preenche”.
Veja vídeo:
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