Cuiabá, Sexta-Feira, 31 de Outubro de 2025
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30.10.2025 | 18h15 Tamanho do texto A- A+

Garcia: “Forças Armadas têm que ir para guerra contra facções”

Chefe da Casa Civil citou que 26% da população brasileira vive sob influência do crime organizado

Victor Ostetti/MidiaNews

O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, defendeu o uso das Forças Armadas no combate às facções

O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, defendeu o uso das Forças Armadas no combate às facções

VITÓRIA GOMES E CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), defendeu um enfrentamento mais rigoroso ao crime organizado no país e afirmou que o Brasil precisa “entrar na guerra” contra as facções criminosas.

 

As forças policiais, as forças de segurança e eu defendo que as Forças Armadas precisam entrar na guerra contra o crime organizado

A declaração foi dada ao comentar a operação policial realizada no Rio de Janeiro nesta semana, que resultou em mais de 120 mortes e reacendeu o debate sobre a letalidade das ações de segurança pública.

 

“Eu não sou especialista em segurança pública, mas eu tenho uma convicção: o Brasil precisa fazer um enfrentamento sério ao crime organizado, porque o crime organizado não para de avançar no nosso país”.

 

“Não conheço detalhes da operação. [...] As forças policiais, as forças de segurança e eu defendo que as Forças Armadas precisam entrar na guerra contra o crime organizado”, afirmou à imprensa nesta quinta-feira (30).

 

O secretário citou dados sobre a violência que, para ele, mostram o domínio de facções no território nacional.

 

Segundo ele, 26% da população brasileira vive sob influência direta do crime organizado, e 80% dos mais de 40 mil crimes violentos registrados anualmente no país têm ligação com essas organizações criminosas.

 

“Se você fizer uma média diária do que o crime organizado mata no Brasil, dá mais de 100 pessoas por dia. No Rio de Janeiro, também foram mais de 100 mortes, mas há mais de 100 pessoas sendo mortas todos os dias, e muitas dessas vítimas são inocentes”, disse.

 

Garcia destacou que, embora “toda vida importe”, é preciso dar prioridade à proteção de quem vive dentro da lei.

 

“Toda vida importa. Agora, a vida do cidadão de bem importa muito mais, porque ele não está cometendo crime”, afirmou.

 

“O Brasil, para mim, não tem guerra mais importante hoje para fazer do que combater o crime organizado”.

 

Veja vídeo:

 

 

 

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