Cuiabá, Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025
DESONERAÇÃO
03.05.2024 | 07h00 Tamanho do texto A- A+

“Iniciativa de Lula é uma catástrofe; um desrespeito”, diz AMM

Presidente foi ao STF e conseguiu suspendeu pontos a desoneração da folha de pagamento de municípios

MidiaNews

O presidente da AMM, Leonardo Bortolin:

O presidente da AMM, Leonardo Bortolin: "o que Governo Lula fez foi um desrespeito os municípios em relação a desoneração"

CÍNTIA BORGES E GIODANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

Presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), o prefeito de Primavera do Leste, Leonardo Bortolin (MDB) classificou com “catástrofe” a atitude do presidente da República Lula (PT) em se articular para acabar com desoneração da folha de pagamento de municípios.

 

É como se não respeitasse o Congresso, não respeitasse os municípios

No último dia 25, o ministro Cristiano Zanin, do STF, suspendeu pontos da lei que prorrogou a desoneração da folha de municípios e de diversos setores produtivos até 2027 em uma ação proposta pelo presidente da República.

 

Bortolin disse que a desoneração, estabelecida em 2011, traz uma economia de R$ 153 milhões aos cofres das prefeituras do Estado. 

 

“Eu trato como uma catástrofe a inciativa do governo Lula de procurar o Supremo, é como se não respeitasse o Congresso, não respeitasse os municípios. Todos os municípios teriam uma economia com isso [desoneração]. Vamos fazer mobilização em Brasília, na Marcha Nacional, e  fazer coro junto a Confederação Nacional dos Municípios”, disse.

 

O presidente se refere a 25º Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que ocorre entre os dias 20 e 24 maio.

 

Para Bortolin ainda há chances de reverter a decisão de Zanin, com uma nova Proposta de Emenda a Constituição a ser apresentada no Congresso Nacional.

 

“Vejo que ainda é possível. E vejo que se chegar uma nova lei no Congresso, ela vai ser aprovada, e nós em Mato Grosso vamos mobilizar todo mundo. Agora, o que Governo Lula fez foi um desrespeito os municípios em relação a desoneração”, afirmou.

 

Entenda

 

No final de 2023, com o objetivo de equilibrar as contas públicas, o presidente Lula editou uma medida provisória para a retomada gradual da carga tributária sobre 17 atividades econômicas e a limitação das compensações tributárias decorrentes de decisões judiciais, além da volta da tributação sobre o setor de eventos. 

 

Na sequência, o Congresso aprovou a Lei 14.784/2023 que, além de prorrogar a desoneração desses setores, diminuiu para 8% a alíquota da contribuição previdenciária incidente sobre a folha de pagamento dos municípios.

 

Lula ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra trechos da legislação aprovada. 

 

Zanin atendeu ao pedido de Lula e argumentou que a legislação aprovada pelo Congresso não observou o que dispõe a Constituição de que para a criação de despesa obrigatória é necessária a avaliação do seu impacto orçamentário e financeiro.

 

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2 Comentário(s).

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MESSIAS OLIVEIRA DE MENEZES JUNIOR  03.05.24 11h47
O governo desse descondenado é uma catástrofe: aumento de impostos, volta da contribuição sindical, volta do dpvat, aumento desenfreado nos gastos públicos, alta nos preços dos alimentos, enfim é a classe média e o povo humilde pagando a conta e a casta dos políticos e do judiciário se beneficiando com privilégios.
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marcos  03.05.24 09h03
Tomará que os Municípios ganhe a briga, pois vai faltar para os Municípios que mais precisam do recurso. É isso aí AMM!
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