O deputado estadual eleito Júlio Campos (União) criticou a decisão do partido de participar do governo Lula (PT).
Para o parlamentar, a decisão de indicar ministros foi de um grupo isolado. Júlio ainda cobrou mais diálogo entre o diretório nacional da sigla e as lideranças estaduais.
Do União, os nomes escolhidos pelo chefe da Nação foram Daniela do Waguinho, no Ministério Turismo, Juscelino Filho, nas Comunicações, e Waldez Góes, na Integração e Desenvolvimento Regional.
“[O União Brasil] como partido ainda não existe. As bases políticas nunca foram consultadas. É uma comissão provisória. No Estado, não tem. Na União tem um diretório nacional, mas que nunca conversou com nenhum dos seus membros, parlamentares para ouvir se querem ou não participar da base”, disse Júlio.
“Essa decisão foi pessoal de um grupo de deputados e senadores que têm tendência governista e que querem assumir posições no governo Lula”, acrescentou.
Para Júlio, é impossível um partido que assumiu três ministérios dentro do governo do PT não fazer parte da base aliada.
Segundo ele, a tendência é que a maioria dos parlamentares vote a favor de pautas do governo no Congresso.
“Eu não entendo como um partido que assume três ministérios no governo do PT, do presidente Lula, não vai fazer parte da base do governo. Eu acredito que a maioria absoluta estará votando, no Congresso Nacional, com o presidente, com o governo Lula, caso contrário não teria sentido o partido aceitar participar do governo como titular de ministérios”, concluiu.
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1 Comentário(s).
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Aldo 07.01.23 09h49 | ||||
Não está contente, reúne o partido e sai do governo do PT, até quando vai ficar essa conversa fiada. | ||||
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