O governador Mauro Mendes (União) disse lamentar a prisão definitiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e voltou a criticar as penas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos réus do 8 de janeiro de 2023.

A tramitação do processo de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) pela chamada trama golpista foi transitado em julgado nesta quarta-feira (26), e ele começou a cumprir a pena de 27 anos e 3 meses na Capital federal.
Em conversa com a imprensa na manhã desta quarta-feira (26), Mendes disse que o País passa por uma crise que tira a atenção das autoridades de temas importantes e urgentes para a população.
“Lamento que o Brasil tenha que passar por mais esse capítulo de prisão de um presidente”, disse.
“Lamento, profundamente, que as crises institucionais e políticas tenham tirado grande parte da atenção daqueles atores que deveriam estar preocupados com o País, com os problemas reais que afligem o cidadão”, acrescentou.
Penas excessivas
O governador, ainda, defendeu a anistia e disse não concordar com as penas dadas às pessoas que invadiram a sede dos três Poderes em Brasília. Um projeto tramita no Congresso Nacional para anistiar as pessoas condenadas pela invasão.
“Discordo que sejam penas de 14 a 16 anos. Não vi aquelas pessoas, generais, praticando nenhum golpe, sem nenhum tiro e tanque nas ruas. Não vi nenhum ato concreto”, afirmou. “Pensar algo errado é crime?”, questionou.
“Vi milhares de brasileiros revoltados, indignados. Cometeram crime, vandalismo é crime, invadir patrimônio público, depredar é crime. É uma pena”, lamentou.
Veja vídeo:
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