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06.10.2025 | 17h00 Tamanho do texto A- A+

Líder pede diálogo em grupo de Mendes: “Não podemos repelir”

Dilmar Dal'Bosco se disse preocupado com a saída de lideranças da base de Mauro Mendes

Victor Ostetti/MidiaNews

O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco, que quer conciliação no grupo

O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco, que quer conciliação no grupo

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal’Bosco (União), afirmou que o grupo aliado ao governador Mauro Mendes (União) deve manter o diálogo para não “repelir” apoio visando as eleições de 2026.

 

Nós não podemos ser repelentes e tirar ninguém que está junto no grupo. Temos que ter diálogo

Hoje o grupo vive um impasse sobre a candidatura ao Governo, já que o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e o senador Jayme Campos (União) querem disputar o cargo.

 

Este cenário tem dividido apoio entre lideranças políticas do grupo. Para Dilmar, é importante chegar a um acordo para manter os aliados unidos.

 

“Não podemos ser repelentes e tirar ninguém que está junto no grupo. Temos que ter diálogo tanto com o senador Jayme Campos, Otaviano Pivetta, com o Max [Russi], que é presidente do partido, com o Avallone, que também é presidente... Nós temos que estar conversando todos dia”, afirmou.

 

Mendes, que é presidente do União Brasil em Mato Grosso, já declarou seu apoio à pré-candidatura de Pivetta ao Governo. Dilmar classificou como natural o posicionamento do governador.

 

Segundo ele, é normal que Mendes esteja ao lado de Pivetta, pois o vice-governador foi seu parceiro de chapa desde as eleições de 2010, quando eles não venceram a disputa ao Governo.

 

No entanto, o deputado reiterou que o apoio de Mendes não necessariamente reflete qual será a candidatura apoiada pelo União Brasil.

 

“Ele se posicionou pessoalmente, o Mauro Mendes, no apoio ao Pivetta. A questão partidária nós estamos discutindo. Eu falei à imprensa já que se o partido tiver uma candidatura ao Governo do Estado eu vou respeitar o partido, vou apoiar quem for o candidato do partido”, disse.

 

Mesmo sendo uma composição difícil, já que tanto Jayme quanto Pivetta mostraram-se decididos tentar o cargo de governador, Dilmar acredita que ainda é possível uma conciliação entre ambos para acomodar o interesse de todas as lideranças.

 

“Nós fizemos isso em 2018, fizemos em 2022, acho que tem uma possibilidade sim”, afirmou.

 

Na noite desta segunda-feira (6) as lideranças do União Brasil se reunirão para discutir as articulações para a eleição do ano que vem. O encontro foi convocado por Jayme, que busca apoio do partido.

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