Cuiabá, Sábado, 12 de Julho de 2025
PREVIDÊNCIA
14.12.2019 | 14h00 Tamanho do texto A- A+

Membro da base, Janaina defende alterações em projeto de Mendes

Deputada quer manter contribuição de 11% para todos os servidores que recebem até R$ 5 mil

Victor Ostetti/MidiaNews

A deputada estadual Janaina Riva: reforma da Previdência

A deputada estadual Janaina Riva: reforma da Previdência

DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) defendeu que haja alterações no projeto de lei complementar enviado pelo governador Mauro Mendes (DEM), que eleva a alíquota de contribuição do servidor com a Previdência de 11% para 14%.

 

A medida é a primeira parte da reforma previdenciária a ser executada pelo democrata em Mato Grosso. O objetivo é evitar que o rombo de 2019, de R$ 1,3 bilhão, se torne R$ 30 bilhões até 2029. Mesmo com as alterações, haverá um déficit de R$ 6 bilhões daqui a 10 anos.

 

Segundo Janaina, o projeto aumenta a contribuição até mesmo de servidores que recebem o menor salário no Executivo. Para ela, a medida seria injusta.

 

“A maioria dos servidores já entende que esse aumento é necessário. Já recebi vários representantes de sindicatos e eles sabem que o aumento terá que ter. As divergências estão nos percentuais. Vejo que o mais emblemático, que causa mais desconforto, é que quem recebe até R$ 5 mil vai pagar o mesmo tanto que os demais que recebem mais”, afirmou.

 

A divergência principal da reforma da alíquota previdenciária está aí. Eu gostaria de fazer um trabalho para se manter uma alíquota de 11% até os R$ 5 mil

“A divergência principal da reforma da alíquota previdenciária está aí. Eu gostaria de fazer um trabalho para se manter uma alíquota de 11% até os R$ 5 mil, que são os que ganham menos. Mas também estamos falando da maior camada de aposentados. Então, precisa uma análise”, acrescentou.

 

De acordo com Janaina, o secretário de Fazenda Rogério Gallo deve apresentar, nas próximas semanas, números com alternativas de quais categorias podem contribuir com mais, de modo a compensar a manutenção de 11% para os servidores que recebem até R$ 5 mil.

 

Uma alternativa seria o aumento gradativo da porcentagem. Segundo ela, o principal é ajudar a diminuir o rombo previdenciário.

 

“Ela não pode continuar deficitária. Tem que ser uma aposentadoria que se pague. Para se pagar, a gente precisa mexer nos percentuais. Então, poderá ter alteração e não ser 14% linear”, disse.

 

“Tenho conversado isso com os deputados que são servidores. Mas essa compreensão de haver o aumento já existe com todos os servidores. O que eles estão preocupados é com o tamanho da contribuição que vai ser para cada um”, completou.

 

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Aldo   15.12.19 14h10
Até agora ninguém falou em acabar com as mordomias dos políticos e dos poderes. Não sei até quando o povo vai aguentar pagar caro para ter esses gestores nos poderes. Quem trabalha deixa cerca de 5 a 6 meses de salário em pagamento de impostos para nada.
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