Cuiabá, Segunda-Feira, 10 de Novembro de 2025
DISCURSO NA COP30
10.11.2025 | 18h45 Tamanho do texto A- A+

Mendes cobra países ricos: “Precisam pagar e não com migalhas”

Em Belém (PA), o governador de Mato Grosso cobrou respeito e compromisso dos países desenvolvidos

Lucas Rodrigues/Secom

O governador Mauro Mendes durante fala na COP 30, onde cobrou promessas climáticas

O governador Mauro Mendes durante fala na COP 30, onde cobrou promessas climáticas

DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União) cobrou dos países ricos o cumprimento das promessas feitas há mais de 30 anos nas conferências climáticas, com o financiamento das ações de preservação das florestas tropicais. Mendes discursou no primeiro dia de COP 30, em Belém (PA).

 

Os países ricos mudaram muito pouco o seu comportamento. Continuam poluindo

“Falaram agora em R$ 5,5 bilhões. Cadê os R$ 100 bilhões que prometeram durante tantas e tantas COPs e nunca aconteceu? Precisamos ser respeitados como país do agronegócio, das florestas, da biodiversidade. Eles precisam pagar. E não com migalhas”, afirmou nesta segunda-feira (10).

 

Mauro destacou que Mato Grosso é exemplo de equilíbrio entre produção e preservação, já que o estado mantém 60% do território preservado, é um dos maiores produtores de alimentos do planeta e ainda contribui para a segurança ambiental e alimentar do Brasil e do mundo.

 

Em contrapartida, conforme o governador, os países desenvolvidos continuam ampliando o consumo de combustíveis fósseis e carvão, enquanto impõem restrições aos países que de fato conservam o meio ambiente.

 

“Os países ricos mudaram muito pouco o seu comportamento. Continuam poluindo, devastaram o que tinham e hoje não têm coragem de colocar a mão no bolso para retribuir a quem verdadeiramente preserva. Essa verdade precisa ser dita”, afirmou.

 

Mauro ainda chamou atenção para os entraves burocráticos que impedem o uso sustentável dos recursos naturais no Brasil, burocracia essa que usa a falsa alegação de defesa ambiental.

 

“Quanto custa ficar 15 anos esperando uma licença para uma mina de potássio no Amazonas, essencial ao agronegócio e à segurança alimentar do planeta? Quanto custa não termos a Ferrogrão ligando o Norte de Mato Grosso ao Pará, enquanto os caminhões queimam óleo diesel? E ainda querem dizer que isso é um atentado ao planeta? Atentado é a mentira que eles contam há décadas”, criticou.

 

O painel contou também com a participação dos governadores Helder Barbalho (PA), Wilson Lima (AM), Carlos Brandão (MA) e Clécio Luís (AP).

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