O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que a aprovação de empréstimos para obras de infraestrutura em Cuiabá, em 2019, reduziu a margem para novos endividamentos da Prefeitura. E essa redução é que levou a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) a rebaixar a nota da chamada Capacidade de Pagamento do Município, de B para C.
Conforme o MidiaNews noticiou, o rebaixamento da nota consta Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais de 2019, divulgado na semana passada. A Capag é usada como parâmetro para o aval da União a empréstimos tomados por estados e municípios.

“Tecnicamente falando, Cuiabá foi inserida com nota C pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), por causa da margem consignável. Ou seja, ao contratar empréstimos para obras de infraestrutura como pavimentação de ruas e avenidas e a construção de dois viadutos, o Tesouro Municipal reduziu sua capacidade de endividamento, mas o fez porque tem lastro e condições de pagamento”, explicou Emanuel.
Ainda segundo o prefeito, o saneamento das finanças públicas da Capital aliado à melhora na arrecadação de recursos próprios - "como demonstrado no Mutirão Fiscal" - apontam para a consolidação das contas da Prefeitura.
Emanuel disse que assim que os empréstimos começarem a ser amortizados, a STN vai devolver o nível de aprovação da nota de Cuiabá.
"Até o final de 2020 seremos nota A. Anotem aí e me cobrem", concluiu o prefeito.
Nos últimos meses, a Câmara de Cuiabá concedeu autorizações para Emanuel contrair empréstimos para a execução de obras.
Entre eles, um equivalente a R$ 440 milhões junto à Corporação Andina de Fomento (CAF), também chamada de Banco de Desenvolvimento da América Latina.
Nota C
A Capag é usada como parâmetro para o aval da União a empréstimos tomados por estados e municípios.
De acordo com os dados, entre os anos de 2017 e 2018, a Capital de Mato Grosso ostentava a nota B, estando, até então, apta a tomar crédito com garantia do Tesouro.
Entretanto, neste ano, Cuiabá foi rebaixada para nota C, indicando que a relação entre receitas e despesas correntes mostra pouca margem para o crescimento das despesas obrigatórias, o que, consequentemente, gera perda da capacidade de pagamento. O ideal seria ter uma nota entre A e B.
Além do "rebaixamento", Cuiabá está entre as cidades com nota C em que solucionar o problema de caixa não seria suficiente, pois o indicador de poupança corrente também aponta para um elevado comprometimento das suas receitas com despesas correntes.
Dos três indicadores (endividamento, poupança e liquidez) medidos pelo Tesouro para definir a Capag, o único em que Cuiabá não tem problema é com o endividamento, que está em 31,56% da Receita Corrente Líquida. O índice é considerado baixo.
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1 Comentário(s).
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| Ana 22.08.19 08h17 | ||||
| Emanuel, percebemos que você tem boas intenções, sou contra crises políticas!. Quer receber investimento externo, turismo mostrando respeito ao patrimônio do cidadão? Vamos tirar pichação do Centro Histórico (olha a calçada da secretaria da cultura, da casa do governador na rua cujo banco do brasil foi assaltado, daqui a pouco eles abandonam o centro político que nem o HSBC na pedro celestino com a voluntários da pátria), isso não é caro; substituir árvores que produzem sujeira (folhas caem), bicho que faz mal pra saúde, por toldos pra sombra (até com energia solar pra ar frio e conversores de CO2 pra O2) euros e do lares adoram essa evolução, ficam até com vontade de vir aqui mais vezes, morar, etc. | ||||
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