O Ministério das Cidades afirmou que o projeto de construção do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), em Cuiabá, não está aprovado, contrariando a informação divulgada nos últimos dias pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Em nota, o ministério informou que o PAC da Mobilidade conta com orçamento máximo de R$ 14,5 bilhões e o projeto do VLT concorre com outras 376 propostas em todo o país.
Só o VLT custaria cerca de R$ 5 bilhões, ou seja, 1/3 do valor total em uma cidade de médio porte, com 427 mil eleitores, o que demonstraria por si só a inviabilidade do projeto, na esfera política.
O ministério ainda ressaltou que sequer há uma data para anunciar quais dos 376 projetos serão selecionados.
Com o posicionamento oficial, o órgão federal joga por terra o movimento do prefeito, que além de ter dito que o VLT estava aprovado, chegou a anunciar a licitação para as obras no dia 29 de março.
Em Cuiabá, a população vê com desconfiança a movimentação do prefeito, que não conseque sequer tapar os buracos que invadem a cidade.
Nota sobre o VLT de Cuiabá
"O projeto de construção do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, capital de Mato Grosso, foi apresentado para o Novo PAC", informou o Ministério das Cidades.
"Todas as propostas apresentadas no Novo PAC ainda estão na fase de análise de enquadramento pelo Ministério das Cidades. Somente depois dessa fase serão anunciados os projetos selecionados. No momento, não há definição de data para o anúncio da seleção dos projetos", concluiu.
Sobre o novo PAC
Sobre o Pac, o ministério emitiu a seguinte nota: "O Novo PAC visa apoiar empreendimentos de infraestrutura de transporte de média e alta capacidade (metrô, trem, VLT e BRT) e projetos de infraestrutura de prioridade ao transporte coletivo (corredores, faixas exclusivas, centros operacionais e sistema de transporte inteligente, terminais e estações), incluindo infraestrutura para ciclistas e pedestres integrados ao projeto de transporte público".
"A etapa de apresentação de projetos, lançada no final de 2023, conta com R$ 14,5 bilhões, sendo R$ 6,0 bilhões com recursos do Orçamento Geral da União e R$ 8,5 bilhões com recursos de financiamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS. Foram cadastradas, na Modalidade Grandes e Médias Cidades, 376 propostas".
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10 Comentário(s).
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| Noe Monteiro de Barros 19.01.24 09h05 | ||||
| Se Cuiabá estivesse sem prefeito, a coisa pública concomitantemente com a sociedade, não estaria mergulhada nesse caos, provocado pelo desgoverno do Manelão. | ||||
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| fabio 19.01.24 09h03 | ||||
| Pão e Circo | ||||
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| Eliel 19.01.24 07h39 | ||||
| Vai tapar os buracos da cidade que vc ganha mais | ||||
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| Juan Ramirez 18.01.24 17h31 | ||||
| Cuiabá está totalmente sem prefeito, esse é o fato. Esse sujeito está lá apenas com um objetivo: Achacar o governo do estado. Não quer saber se o eleitor está satisfeito ou não, se tem buraco na cidade ou não... Ele literalmente está "metendo o louco". | ||||
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| Alencar 18.01.24 16h36 | ||||
| Esse prefeito viaja na maionese. Será que 5 bilhões seria suficiente para final de mandato e da vida política? | ||||
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