O governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicanos) disse que o Executivo não gostaria, mas terá que aumentar o ICMS (imposto estadual), por conta da Reforma Tributária, que está sendo analisada no Congresso Nacional.
O projeto de lei, segundo Pivetta, deve ser encaminhado ainda esse ano para a Assembleia Legislativa, para que assim já altere a alíquota no inicio de 2024.
Pivetta lembrou que, no primeiro mandato dele e do governador Mauro Mendes (União), houve a redução do ICMS em diversos setores. Segundo ele, o movimento para aumentar o imposto é para “proteger” os cofres do Estado futuramente.
“O aumento de tributo é uma pauta polêmica. Mas nós espontaneamente já baixamos o ICMS ao longo do nosso mandato. E infelizmente essa Reforma Tributária impõe algumas necessidades que os governos estão tomando Brasil afora”, disse.
“Todos os estados estão se manifestando, alguns já procederam o aumento, e nós precisamos proteger o interesse do Estado para o futuro. Infelizmente, não é da nossa vontade, não temos nenhum prazer em fazer isso, mas vai ser necessário”, completou.
Governos dos estados de todo País estão se movimentando para aumentar a alíquota por conta de um trecho da Reforma Tributária aprovada no Senado.
O texto estabelece que os recursos do IBS (Imposto sobre Bens e Serviço) deveram ser encaminhados aos estados com base na receita média dos anos de 2024 a 2028.
“São decisões que precisam ser implementadas agora para não perder receita e não ficar para trás lá na frente”, disse Pivetta.
Antes de encaminhar o texto ao Legislativo, Pivetta garantiu que o Executivo fará encontros com a sociedade civil e parlamentares. “Vai ter muita conversa ainda”, disse.
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