Sachetti quer união da direita para evitar vitória de nome de Pátio

O ex-prefeito de Rondonópolis Adilton Sachetti (Republicanos) afirmou que está tentando articular uma aliança com outros pré-candidatos de direita para evitar que o atual prefeito da cidade, José Carlos do Pátio (PT), consiga eleger um sucessor.

Em entrevista ao MidiaNews, Sachetti admitiu que abriu diálogo com os deputados estaduais Cláudio Ferreira (PL) e Thiago Silva (MDB).

Tem que ver aqui, se vai todo mundo individual e salve-se quem puder ou se vamos nos unir para ganhar a eleição

“Nós estamos focados em agregar um grupo para fazer enfrentamento dos candidatos que o Zé vai lançar. Estamos nos preparando e discutindo com outros partidos para a gente ter a condição de ir para a disputa e vencer”, afirmou.

Pátio está em seu segundo mandato e não pode se reeleger, mas apresentou três nomes que, segundo ele, são qualificados para assumir a Prefeitura de Rondonópolis.

São eles: o vice-prefeito Aylon Arruda (PSD), o diretor-geral do Serviço de Saneamento (Sanear), Paulo José (PSB), e o empresário do agronegócio Carlos Agostim, o Teti (PT).

Segundo Sachetti, as articulações ainda estão em fase inicial e será necessário saber quem será o nome apoiado pelo prefeito para definir a estratégia da direita. Para ele, apenas na época das convenções haverá o fechamento dessa organização.

“Tem que ver com quem o Zé vem do lado de lá. E tem que ver aqui, se vai todo mundo individual e salve-se quem puder, o que acho que seria um erro caso aconteça, ou se vamos nos unir para ganhar a eleição”, disse.

O "erro" citado pelo ex-prefeito se refere a dividir o eleitorado em Rondonópolis, pois aumentaria as chances de vitória do sucessor de Pátio, caso o prefeito apoie apenas um nome. "É um risco", afirmou.

"Nem direita, nem esquerda"

Apesar de endossar a união entre a direita, Sachetti afirmou que essa discussão vai ficar em segundo plano em sua campanha. De acordo com ele, seu foco será discutir a cidade e não questões ideológicas.

“Nem a direita e nem a esquerda são donas do eleitorado. Não existe isso. Está sendo discutido conceitos abstratos e a sociedade não vai discutir conceitos de direita ou esquerda, mas sim a administração, o Município e as demandas da cidade, o que precisa ser alterado...”, disse.