A senadora Selma Arruda (PSL) admitiu a existência de um problame de comunicação entre o governo Jair Bolsonaro e o Congresso Nacional. No entanto, atribui a ausência de diálogo ao desejo de “articulações ilícitas” por parte de muitos dos parlamentares do chamado "centrão".
Em cinco meses de Governo, Bolsonaro vem acumulando derrotas no Congresso Nacional e demonstra dificuldade para aprovar sua principal pauta: a Reforma da Previdência. E as derrotas se devem principalmente às manobras do "centrão", que reúne partidos colocados ao centro do espectro político, como PP, PR, PTB e outros.
“Eu temo um pouco pela questão da comunicação, sim. Mas o problema é mais de articulação. O problema é que o que esses políticos entendem por articulação, não é o mesmo que o Bolsonaro entende”, disse a Senadora ao MidiaNews.
“Articulação que eles querem é: cargo, propina, dinheiro. Quando eles falam de dinheiro para emendas, as pessoas acham que eles estão brigando para levar dinheiro para o Estado. Mas, a maioria deles ganha 30% desse dinheiro. Porque quando vai entregar para o prefeito e para o governador, o governador contrata uma empresa que vai dar esses 30% para ele de volta. Então, é obvio que essa não é uma briga licita, nem republicana”, completou.
Segundo a senadora, a proposta do PSL é que projetos passem em troca de outras aprovações, no entanto, os congressistas exigem a política do “toma lá, da cá”.
“O que entendemos por articulação é o seguinte: você vota favorável no meu projeto, amanhã nós votamos um projeto que seja do seu interesse. Se for para o bem do Brasil a gente não tem partido. Isso sim é uma articulação licita”.
“O que o Congresso quer fazer - e por isso o Bolsonaro não consegue fazer essa articulação - é exatamente o 'toma lá, dá cá', concluiu.
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1 Comentário(s).
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nelson 26.05.19 09h04 | ||||
Senadora Selma, não seria mais facil a senhora dar nome aos politicos, pois, dessa forma a senhora e esta sendo conivente, esta na hora de acabar com essas palhaçadas com nosso dinheiro | ||||
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