O governador Pedro Taques se reuniu com o presidente interino, Michel Temer, nesta terça-feira (16), em busca de saídas para o desequilíbrio fiscal em que o Estado se encontra.
Durante o encontro, Taques reivindicou mais recursos para Mato Grosso e pediu mais uma vez que o pagamento do Auxílio Financeiro às Exportações (FEX) saia ainda este ano.
Ontem, ele e outros governadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste brasileiro se reuniram com o presidente do Senado, Renan Calheiros e, em seguida, com Temer.
Para o governador, por ser o maior exportador brasileiro, Mato Grosso tem direito a maior fatia do FEX.
O pagamento deste ano, em torno de R$ 400 milhões, ainda não tem previsão de repasse.
Além do FEX, Taques também pediu, junto aos demais governadores, tratamento diferenciado para estes estados em operações de crédito, assim como condições diferenciadas para pagamento da dívida com a União.
Os governadores também defendem a liberação para os estados tomarem empréstimos, tendo com a União como avalista.
“Estamos tendo dificuldades para manter o básico funcionando. Não temos nem previsão de investimentos. Precisamos do auxílio do Governo Federal para superarmos este momento”, afirmou Taques.
De acordo com o governador, Michel Temer foi receptivo e pediu prazo para analisar a pauta dos governadores.
Segundo a assessoria de imprensa do Planalto, o presidente interino pedirá que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, estude o assunto.
Além de Pedro Taques, participaram da reunião os senadores por Mato Grosso José Medeiros e Cidinho Santos. Os governadores Rodrigo Rollemberg (DF), Simão Jatene (PA), Camilo Santana (CE), Renan Calheiros Filho (AL), Rui Costa (BA), Marcelo Miranda (TO), Marconi Perillo (GO), Tião Viana (AC) e Wellington Dias (PI), além do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros.
Medidas
Nesta quarta-feira (17), um pacote com 10 ações para conter a crise e retomar o equilíbrio econômico foi apresentado pelo secretário de Estado de Fazenda, Seneri Paludo, em entrevista coletiva à imprensa.
Em 2015, Taques oficializou uma reforma administrativa que causou redução nos gastos do Executivo em aproximadamente 25%.
Uma nova reforma está em andamento e em breve será analisada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT).
“O objetivo é enxugar a máquina ainda mais, reduzindo gastos de custeio. Apesar de toda a crise nacional, em que pelo menos 15 estados estão com salários atrasados, nossa prioridade é manter a dignidade do nosso servidor”, declarou Pedro Taques.
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