Cuiabá, Quarta-Feira, 13 de Agosto de 2025
DINHEIRO NA PARÓQUIA
16.06.2014 | 19h41 Tamanho do texto A- A+

Vereador renuncia após suposta extorsão; veja o vídeo

Suplente acusa Guelo de exigir R$ 2,5 mil por mês para que ele continuasse como vereador

Divulgação

Fachada da Câmara de Lacerda; no detalhe, o vereador Guelo

Fachada da Câmara de Lacerda; no detalhe, o vereador Guelo

LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO
O vereador Wyldo Pereira da Silva “Guelo” (PDT), de Pontes e Lacerda, pediu renúncia do cargo após ser acusado por seu suplente Alex Rodrigues de Souza “Kirrarinha” (DEM) de praticar extorsão.

Segundo informações da Rede Centro Oeste de Comunicação, na denúncia Guelo estaria exigindo parte do salário de vereador para permitir que Alex continuasse no cargo, durante o período que ele exerceu o cargo de secretário de Esportes do município.

Alex afirma, em pedido para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Guelo estaria cobrando o pagamento de R$ 2,5 mil por mês. Em um vídeo divulgado pela TV Centro Oeste, afiliada do SBT de Pontes e Lacerda, Alex aparece fazendo um suposto pagamento a Guelo, na casa paroquial.

As denúncias foram feitas na semana passada, e a Câmara ainda estuda abrir a CPI mesmo após a renúncia de Guelo, que também deixou a Secretaria de Esportes.

A reportagem entrou em contato com Alex, que não quis dar entrevista. Ele é filho do vereador cassado Kirrarinha, que se tornou conhecido nacionalmente por ter agredido uma repórter de televisão, em 2010.

Outro lado

Em entrevista ao MidiaNews, Guelo negou ter extorquido Alex e se disse "vítima de uma armação" por parte do suplente. Ele desconfia que o ex-prefeito Nilton Miotto (PP) esteja por trás das denúncias.

“Foi ele quem pediu para eu sair da Câmara e ir para a Secretaria, porque ele queria assumir como vereador. Para mim não era bom ser secretário, pois o salário é menor que o de vereador. O que aparece no vídeo não é nenhuma extorsão. Esse rapaz fez uma covardia contra mim. Ele morou de favor na minha casa e agora está tentando me destruir”, afirmou.

Guelo afirmou, ainda, que o vídeo foi gravado em novembro do ano passado, o que, segundo ele, prova que foi tudo uma armação, pois ele demorou sete meses para divulgar o material.

Confira o vídeo da suposta extorsão:

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Claudinei valadares  17.06.14 08h22
Claudinei valadares, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
ze roberto  17.06.14 08h11
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