Cuiabá, Terça-Feira, 9 de Setembro de 2025
'DEVIA TER FICADO QUIETO'
09.09.2025 | 08h00 Tamanho do texto A- A+

Ratinho admite excessos e confessa maior arrependimento

Documentário 'Ratinho: Sem Filtro' conta a história do apresentador, que completa 27 anos de estreia na emissora nesta segunda-feira (8)

Reproduçao/+SBT

Ratinho em seu documentário no SBT

Ratinho em seu documentário no SBT

GABRIEL VAQUER
DA FOLHAPRESS

O SBT estreia nesta terça-feira (9) mais um documentário sobre uma estrela da emissora. "Ratinho: Sem Filtro" conta detalhes da vida do apresentador, que completa 27 anos como contratado nesta segunda (8).

 

A coluna assistiu ao projeto em primeira mão.

 

O documentário é dividido em três episódios. O primeiro conta sua história profissional antes de chegar ao SBT e mostra imagens raras de sua carreira. Já o segundo fala sobre sua relação com a família e tem depoimentos até de suas netas.

 

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Já o terceiro e último episódio repassa suas polêmicas na carreira e todo o período em que trabalha no SBT, inclusive quando seu programa saiu do ar brevemente, entre 2007 e 2009; e a migração da linha "mundo-cão" para algo mais leve.

 

No projeto, Ratinho revela qual o valor real da multa que Silvio Santos pagou à Record quando lhe contratou em 1998. "Minha multa era de R$ 44 milhões. Nem o Silvio tinha esse dinheiro. Um dia, ele foi ao culto do Edir Macedo, na Igreja Universal, e se acertaram por R$ 14 milhões", revela.

 

Ratinho admitiu, pela primeira vez, que cometeu excessos, especialmente nos anos 1990, quando era uma novidade na televisão. Naquele momento, ele ficou conhecido como o "rei da baixaria" entre telespectadores e críticos de TV.

 

O maior deles ocorreu durante o sequestro de Wellington Camargo, irmão da dupla Zezé di Camargo e Luciano, entre dezembro de 1998 e março de 1999. Ratinho ofereceu fazer uma arrecadação por telefone para pagar o valor pedido pelos sequestradores, era de US$ 5 milhões.

 

Hoje, Ratinho diz que estava completamente errado.

 

"Eu conhecia os sequestradores, eram violentos e tinham fama no meu estado. Então decidi falei na televisão que fazia uma campanha e arrecadava o que eles pediam. O Zezé e o Luciano, principalmente o Luciano, ficaram ofendidos. Eu fiquei com medo, mas eu devia ter ficado quieto. Foi um erro. Eu pedi desculpas e ficou tudo certo depois", afirmou.

 

Ratinho também explicou por que parou de tentar ajudar doentes raros em seu programa, algo que ele fazia especialmente em seu início no SBT. "Muita gente enviava o pai com câncer terminal, colocava em uma kombi da prefeitura e trazia para que eu resolvesse. Isso aconteceu dezenas de vezes", revelou.

 

"Ratinho: Sem Filtro" terá um episódio compactado exibido na TV durante o SBT Repórter nesta terça, às 23h15. O documentário completo será disponibilizado no +SBT, streaming da emissora, logo em seguida.




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