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01.06.2016 | 12h05 Tamanho do texto A- A+

Estudo da AL aponta redução de 21% a poderes e órgãos

Deputado Guilherme Maluf afirma que número é alto demais: “Não podemos ser irresponsáveis”

Marcus Mesquita/MidiaNews

Presidente da AL, Guilherme Maluf disse que corte de 21% é muito alto

Presidente da AL, Guilherme Maluf disse que corte de 21% é muito alto

CAMILA RIBEIRO E DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

Um estudo realizado pela consultoria técnico-legislativa da Assembleia apontou que a redução no duodécimo (repasses constitucionais) dos poderes e instituições do Estado chegará a 21%, e não somente 15%, conforme havia sido proposto pelo governador Pedro Taques (PSDB), no início desta semana.

 

O percentual consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 enviada para a Assembleia Legislativa na última segunda-feira (30). 

 

O corte nos repasses foi considerado alto pelo presidente da AL, deputado Guilherme Maluf (PSDB), que inclusive já agendou uma reunião com os chefes dos demais poderes e instituições para tratar do assunto.

 

A redução que está proposta na LDO é de 21%. Esse percentual é alto demais.

“A redução que está proposta na LDO é de 21%. Esse percentual é alto demais. Entendo que a Assembleia tem que colaborar com o Governo nesse momento difícil, mas eu vou trazer isso para uma discussão interna entre os deputados. Nós vamos ouvir nossos técnicos. Não podemos avalizar nenhuma proposta de pronto”, disse.

 

“Já tenho marcada uma reunião com os poderes na segunda-feira (6) aqui na Casa. Cada um trará seus técnicos para iniciarmos esse debate. Temos 60 dias para apreciar a LDO. Nesse prazo, espero construir uma proposta que colabore com o Governo, mas que mantenha os poderes funcionando também. Não podemos ser irresponsáveis e trancarmos os poderes”, completou o presidente.

 

Maluf ponderou que cada um dos poderes e instituições está disposto a colaborar com o Executivo.

 

Não podemos ser irresponsáveis e trancarmos os Poderes

Segundo ele, no entanto, a proposta de redução nos valores não pode ser feita de forma unilateral.

 

“Todos os poderes estão dispostos a abrir mão de alguma coisa, mas nós precisamos acertar esses valores. Cada uma das instituições têm seus compromissos”, disse.

 

“Tenho responsabilidade com a Casa e com Mato Grosso também. Temos que fazer um consenso entre o Executivo e os poderes. É esse consenso que vou procurar construir, esse é o dever do Legislativo: construir essa proposta. Ela não pode ser unilateral. Tem que ser consensual”, concluiu Maluf.

 

Veja fac-símile do documento: 

 

REDUÇÃO REPASSE

 

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Lei Orçamentária reduz em 15% o duodécimo dos poderes

 

 

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COMENTÁRIOS
3 Comentário(s).

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Dantas  01.06.16 14h26
Vijeeeee, to achando que esse tal de Pacto por MT, ja afundou. vamos mexer no dimdim dos poderes ora a favor do pacto para espanarem de vez, na frente da televisão tudo é bonitinho e só o servidor publico do executivo que é feio e tem que paga o pato? greve já.
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Rubens  01.06.16 13h13
Vixi, a AL tem um só prédio aqui em Cuiabá e recebe repasse maior do que o MP que possui sedes, servidores e promotores no estado inteiro. Faz sentido isso Arnaldo?
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Junior  01.06.16 12h25
Creio que deveriam diminuir mais algumas percentagens Os salários recebidos pelos parlamentares deveriam utilizar a técnica da meritocracia, receberiam conforme apresentações de projetos com objetivos de melhorar as condições de vida da população e aprovados.
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