Agente e viatura da Polícia Federal (foto ilustrativa)
A Polícia Federal cumpriu seis dos 14 mandados de prisão preventiva decretados na megaoperação Carbono Oculto, contra um esquema de fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis operado pelo PCC. O grupo criminoso é acusado de sonegar mais de R$ 7,6 bilhões em impostos
Em Mato Grosso, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), do MPE, cumpriu cinco mandados de buscas e apreensão. As ordens foram cumpridas nas cidades de Feliz Natal, Diamantino, Primavera do Leste e Rondonópolis. Os nomes dos alvos não foram divulgados.
Além de Mato Grosso, a operação também cumpriu mandados em São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Confira os presos:
João Chaves Melchior, ex-policial civil
Ítalo Belon Neto, empresário do setor de combustíveis envolvido com sonegação de impostos desde 2001
Rafael Bronzatti Belon, dono da empresa de serviços financeiros Tycoon Technology e do banco digital Zeit Bank
Gerson Lemes
Thiago Augusto de Carvalho Ramos, empresário do setor de combustíveis de Curitiba
Rafael Renard Gineste, sócio-administrador na F2 Holding Investimentos, também no Paraná
Oito prisões estão em aberto
São elas:
Mohamad Hussein Mourad, conhecido como "João", "Primo" ou "Jumbo", é apontado como "epicentro" do esquema. Ele foi preso em flagrante em 2010 por tentativa de subornar policiais civis
Roberto Augusto Leme da Silva, o "Beto Louco", considerado "colíder" do esquema
Daniel Dias Lopes, considerado "pessoa chave" no esquema por ter ligação com distribuidoras de combustíveis do Mohamad
Miriam Favero Lopes, esposa de Daniel e sócia de empresas ligadas às fraudes
Felipe Renan Jacobs, empresário do setor de combustíveis
Renato Renard Gineste, empresário do setor de combustíveis
Rodrigo Renard Gineste, dono de varejista de roupas
Celso Leite Soares, dono de empresa que cultiva cana-de-açúcar, no interior de São Paulo