08.03.2023 | 13h:50

PODRIDÃO NA SAÚDE


Veja quem são os alvos e quais funções exerciam em esquema

Servidores da Prefeitura são acusados de desvios milionários através de vendas fraudulentas

Reprodução TVCA

O ex-secretário de Saúde de Cuiabá Célio Rodrigues, que foi preso em fevereiro pelo esquema

A segunda fase da Operação Hypnos, que prendeu nesta quarta-feira (8) Eduardo Pereira Vasconcelos, diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), também teve outros alvos.

 

O ex-secretário de Saúde de Cuiabá Célio Rodrigues já havia sido preso, em 9 de fevereiro passado.

 

Outros acusados de formarem uma organização criminosa para assaltar os cofres da Saúde de Cuiabá sofreram medidas cautelares.

 

Segundo as investigações da Polícia Civil eles desviaram R$ 3,2 milhões em compras fraudadas de medicamentos, durante a pandemia da Covid-19.

 

 

O cumprimento da segunda fase da operação foi autorizado pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá.

 

Veja os alvos:

 

PRESOS:

 

Célio Rodrigues da Silva e Eduardo Pereira Vasconcelos

 

Ambos são apontados como diretores responsáveis por autorizar os pagamentos das supostas aquisições diretas de medicamentos junto à Remocenter.

 

Eles possuíam o poder de comando e ordenavam as despesas da Saúde e autorizaram pagamentos indevidos e em valores superfaturados.

 

FORAGIDO:

 

Maurício Miranda de Mello

 

Teve a prisão preventiva decretada, mas ainda está sendo procurado pela Polícia Civil.

 

Ele é o administrador e proprietário da empresa Remocenter, responsável pelas vendas fraudulentas de medicamentos à gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

 

SERVIDORES SUSPENSOS:

 

Raquell Proença Arantes, Jussinane Beatriz Perotto e João Victor Silva

 

Os três são servidores do Setor de Farmácia (Central de Abastecimento de Farmácia), responsáveis por inserir dados falsos no “Sistema TI Med” e atestar fisicamente o recebimento de medicamentos da empresa Remocenter.

 

Eles atuaram em casos cuja comprovação da entrada dos medicamentos no estoque era inexistente, e em casos em que as notas fiscais foram registradas com desconhecimento da operação pelo destinatário.

 

Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva

 

Ocupava a função de Administradora de Planejamento e Finanças da Empresa Cuiabana e foi afastada na primeira fase da Operação Hypnos, no início de fevereiro.

 

Ela é apontada como quem extraviou e ocultou o processo administrativo referente à contratação direta e pagamento à Remocenter.

 

BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR:

 

Mônica Cristina Miranda dos Santos, Gilmar Furtunato, João Bosco da Silva:

 

Eles figuraram, formalmente, como sócios-administradores no quadro societário da Remocenter.  No entanto, foram descritos como sendo “laranjas”, e agiam com o objetivo de viabilizar as atividades ilícitas desenvolvidas pelo real administrador, em conluio com a Empresa Cuiabana de Saúde Pública.

 

MEDIDAS CAUTELARES:

 

João Batista de Deus Júnior:

 

Ele é cunhado do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, e fiscal de contratos. Foi quem assinou notas fiscais atestando a entrega de medicamentos que nunca foram entregues.

 

Além dele, Mônica Cristina, João Bosco da Silva, Gilmar Fortunato, Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva, Raquell Proença Arantes, Jossiane Beatriz Perotto e João Victor Silva, também foram alvos das medidas cautelares impostas pela Justiça.

 


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