Cuiabá, Quarta-Feira, 16 de Julho de 2025
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
09.05.2010 | 13h24 Tamanho do texto A- A+

‘Internet a 512 kbps não é banda larga’, diz especialista

É possível ter web mais rápida e barata do que a prevista, afirmou ao G1

DO G1

O professor da Universidade Federal do ABC e presidente da Casa de Cultura Digital, Sérgio Amadeu da Silveira, criticou a velocidade de internet prevista no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) para a tarifa de R$ 35. Segundo ele, é possível ter velocidade maior de download a preço baixo. "Banda larga de 512 kbps não é banda larga. Podemos chegar a 1 mega com preços acessíveis", criticou

O PNLB prevê tarifa de R$ 15 para o plano com incentivos, com velocidade de até 512 kbps (quilobits por segundo) e com limitação de downloads, e de R$ 35 para o plano comum, com velocidade entre 512 e 784 kbps. Atualmente o brasileiro paga em média R$ 50 pela banda larga com velocidade de 256 kbps.

O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, explicou que, pelos cálculos do governo, a tarifa reduzida só pode ser concretizada com velocidade de até 784 kpbs.

"O que estamos dizendo é que o pacote mais barato é de R$ 35. Não estamos dizendo que não vai ter pacote mais rápido, só que não vai custar R$ 35. Se você tiver R$ 50 para gastar, provavelmente passa a ter 2 megas, 3 megas", disse. Santanna afirmou, no entanto, que será possível ampliar a velocidade da banda larga depois de cumprida a meta de universalização do serviço.

"Uma das coisas em que vamos investir é o acesso de alta velocidade, mas nossa meta nesse momento é aumentar a cobertura e servir um conjunto maior de pessoas. Mas não há nenhum óbice à internet rápida, muito pelo contrário", disse

Telefone com internet


O coordenador do Programa de Inclusão Digital do governo, Cezar Alvarez, disse que uma das expectativas do PNBL é ampliar o acesso à internet por telefones. Segundo ele, o pacote de R$ 15 é destinado, principalmente, a empresas de telefonia de tecnologia 3G.

"Apostamos fortemente na mobilidade. Essa é a proposta para quem for oferecer no mercado serviço de qualidade, mas com limites de download", disse.

Questionado se existe previsão de programas governamentais de incentivo à compra de computadores ou celulares, Alvarez disse que os projetos já existentes são suficientes para o acesso a internet a 40 milhões de domicílios em 2014.

Ele ressaltou que o Brasil é o terceiro maior mercado de computadores. Entre as políticas públicas para o acesso a equipamentos eletrônicos, Alvarez destacou a desoneração de impostos para a compra de equipamentos por varejistas, juros subsidiados do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), também, aos varejistas.




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2 Comentário(s).

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Edvan Suzarth  10.05.10 08h56
Mais que plano de banda larga mais medíocre com velocidade de míseros 512Kbps. Pelo que eu li em alguns sites de especializados em tecnologia, lá falavam que o governo tem milhas de rede ópticas ociosas, e querem lançar uma internet dita "BANDA LARGA COM MÍSEROS 512Kbps". O que impede PNBL iniciar com uma velocidades realmente boa tipo a GVT que dispões internet a partir de 3 Mbps e isso com todos os impostos agregados que é quase o valor dessa "banda larga capenga de 512 Kbps". Prefiro minha GVT mesmo !!! O único contra que vejo a respeito sobre a GVT é a venda casada, fora isso uma maravilha !!!
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paulo henrique souza  09.05.10 23h49
vixi maria, se agora que a internet não é popular ja sofremos com traffic shaping, depois que se popularizar os assinantes de adsl vai ter que usar manivela ou bomba manual pra poder navegar.
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