Cuiabá, Quinta-Feira, 11 de Setembro de 2025
AGROFAMILIAR
11.09.2025 | 16h24 Tamanho do texto A- A+

Aprofir inicia diagnóstico em Campo Verde para fortalecer a agricultura irrigada

Cerca de 40 famílias do assentamento Dom Osório devem responder formulário contendo informações socioeconômicas

Reprodução

Ilustração

DA ASSESSORIA

Elaborado por técnicos da Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir MT), um formulário socioeconômico, fundiário e ambiental começa a ser aplicado nesta quinta-feira (11) com famílias do assentamento Dom Osório, no município de Campo Verde.

 

A ação representa um passo importante dentro do Projeto Agrofamiliar, que pretende fomentar o desenvolvimento da agricultura irrigada em Mato Grosso. O levantamento das informações será fundamental para compreender a realidade local, traçar o perfil socioeconômico das famílias, avaliar a renda, as condições fundiárias e, sobretudo, a disponibilidade hídrica.

 

Em Campo Verde, cerca de 40 famílias serão contempladas nesta primeira etapa, em um universo de mais de 500 moradores do assentamento Dom Osório. A iniciativa tem caráter piloto e poderá ser ampliada gradualmente para alcançar todas as famílias da comunidade.

 

A aplicação do questionário será conduzida por estudantes do curso de Engenharia Agronômica do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), parceiro da Aprofir na execução do projeto. A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e a Prefeitura de Campo Verde também apoiam a iniciativa.

 

“O projeto prevê o desenvolvimento da agricultura irrigada, e não se faz agricultura irrigada sem água. Esse diagnóstico é fundamental para que possamos planejar cada etapa com segurança”, destacou o presidente da Aprofir, Hugo Garcia.

 

Projeto Agrofamiliar

 

A proposta prevê a implantação de unidades de produção irrigada, com equipamentos integrados a sistemas fotovoltaicos, garantindo menor custo de energia e maior sustentabilidade.

 

O pacote de ações inclui correção de solo, construção de açudes e poços semiartesianos, captação de água da chuva com tecnologia da Embrapa, assistência técnica, capacitação, apoio à regularização ambiental e fundiária, além da garantia de comercialização da produção.

 

“Esse é um projeto modelo, porque já nasce com um diagnóstico formado. A chance de erro é mínima. Além de beneficiar os produtores, fomenta a academia e fortalece a formação dos estudantes, que terão a oportunidade de vivenciar a realidade do campo”, acrescentou ainda Hugo Garcia.

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