O 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro absolveu nesta sexta-feira (19) a traficante conhecida como "Rose Peituda", suspeita das mortes e ocultação dos cadáveres de duas jovens.
O julgamento durou pouco mais de duas horas e foi presidido pelo juiz Fábio Uchôa Pinto de Miranda Montenegro. O júri foi formado por quatro mulheres e três homens.
Segundo o promotor de Justiça Salvador Bemerguy, não há prova dos crimes, uma vez que os corpos nunca foram localizados, além do fato de não ter havido no processo depoimento de testemunha que tenha presenciado o crime. O promotor lembrou que a ficha criminal da ré é extensa, ostentando intimidade com o mundo do crime, mas alertou que ela não está sendo julgada por tráfico de drogas.
- Os cadáveres nunca foram encontrados, nunca houve uma testemunha que tenha vindo ao juízo dizer que viu o crime. Há apenas comentários. Eu quero é prova de que ela mandou matar. A minha função é acusar quando eu tenho prova.
Segundo denúncia do Ministério Público, as jovens teriam sido assassinadas a mando de "Rose Peituda", no dia 2 de julho de 2006, na quadra de esportes do morro do Barbante, na Ilha do Governador, zona norte. O motivo do crime teria sido ciúmes e vingança, uma vez que uma das vítimas estaria tendo um relacionamento amoroso com um namorado da suspeita e líder do tráfico de drogas na localidade.
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