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MORTE DE FOTÓGRAFA
18.11.2016 | 13h00 Tamanho do texto A- A+

Justiça impede libertação de Brendan Dassey, da série 'Making a murderer'

Procuradoria recorreu da decisão de juiz que pediu soltura do jovem preso

Sue Pischke / Herald Times Reporter via AP

Brendan Dassey em corte de Manitowoc, em Wisconsin (EUA), em 2010

Brendan Dassey em corte de Manitowoc, em Wisconsin (EUA), em 2010

DO G1

 Uma corte de apelações dos Estados Unidos impediu nesta quinta-feira (17) a libertação de Brendan Dassey, enquanto aguarda o resultado de uma recurso à sentença de seu julgamento por homicídio. O caso foi retratado na série documental "Making a Murderer", da Netflix.

"Há alguns instantes, a corte federal de apelações do sétimo distrito aprovou a solicitação do estado do Wisconsin de suspender a decisão do juiz William Duffin de libertar Brendan Dassey", informou o procurador-geral do estado, Brad Schimel, em um comunicado. "Dassey permanecerá na prisão à espera do resultado da apelação", acrescentou.

Duffin, juiz do Wisconsin, tinha ordenado na segunda-feira (14) a libertação o jovem de 27 anos, enquanto a procuradoria apelava da sentença de agosto passado, que reverteu a condenação por homicídio. Schimel havia anunciado que interporia um recurso para impedir a libertação do acusado.

Dassey e seu tio Steven Avery, de 54 anos, foram condenados à prisão perpétua após terem sido acusados do assassinato da fotógrafa Teresa Halbach, 25, em 2005.

"Making a Murderer", lançada em dezembro passado, retrata a investigação frustrada - e, para alguns, simulada - sobre o caso, assim como vários elementos que levam a crer que Dassey e Avery foram presos injustamente.

Defesa desastrosa


A decisão de Duffin tinha destacado principalmente a defesa desastrosa que Dassey teve em 2006 (quando tinha 16 anos), a cargo do advogado Leonard Kachinsky, que teve uma conduta "indefensável", segundo o juiz.

Depois do lançamento da série no Netflix, multiplicaram-se os pedidos para liberar o jovem e seu tio, a ponto de a Casa Branca receber uma petição com mais de 130 mil assinaturas pedindo o perdão presidencial.

A Casa Branca respondeu que os dois acusados não foram condenados em um processo federal, mas pelo sistema judiciário do Wisconsin, razão pela qual o presidente não poderia lhes conceder a anistia.

Em um primeiro caso, Steven Avery já tinha passado 18 anos preso, acusado de uma violenta agressão sexual que não cometeu. Após exames de DNA, ele foi declarado inocente e libertado em 2003.

 

Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2016/11/justica-impede-libertacao-de-brendan-dassey-da-serie-making-murderer.html




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