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16.04.2019 | 17h23 Tamanho do texto A- A+

Lei que proíbe logomarcas de gestões poderá ser ampliada

Texto prevê que seja vetada a utilização de slogans que identifiquem gestão nos bens públicos estaduais

Alair Ribeiro/MídiaNews

O deputado estadual Max Russi

O deputado estadual Max Russi

DA REDAÇÃO

A Lei 10.850, de autoria do primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual  Max Russi (PSB), que foi sancionada pelo governador Mauro Mendes no mês passado, poderá ser ampliada aos municípios, como alternativa de fomentar a economia de recursos públicos.  Essa afirmação foi confirmada pelo presidente da  Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga. 

 

O texto prevê que seja vetada a utilização de logomarcas, slogans, imagens, cores ou quaisquer outros símbolos, que identifiquem gestão ou períodos administrativos determinados nos bens públicos estaduais.

 

Conforme Fraga, com a proximidade das eleições municipais, previstas para o ano que vem e a possibilidade da eleição de novos gestores, a AMM visa buscar formas de incentivar essa ação nos municípios de MT, se baseando nos paradigmas dessa lei estadual, por meio de uma parceria,  junto as prefeituras e câmaras de vereadores.

 

Vamos trabalhar essa lei, que vai servir de referência para a lei que nós queremos criar. Vamos dissimilá-la para as câmaras

"Esta lei do Max, nos vamos trabalhar essa lei, que vai servir de referência para a lei que nós queremos criar. Vamos dissimilá-la para as câmaras, em acordo com os prefeitos", planeja.

 

Neurilan justifica ainda que e intenção é despersonificar as novas gestões, que passarão a ter as caracteristicas ditadas pelos próprios municípios, além do fator principal, que é gerar economia. Da mesmo forma, o atual chefe do Executivo estadual também adotou a ideia, gerando, como ele mesmo afirma, uma economia de R$ 68 milhões .

 

" A partir de agora, todos os veículos, todos os impressos, vão trazer exclusivamente a marca e o brasão do governo do estado de Mato Grosso", declarou Mauro, em sua rede social.

 

De acordo com a preposição, a compreensão de bens públicos também  se estende aos materiais de expediente, veículos, equipamentos urbanos, sinalizadores de logradouros e prédios da administração pública, placas, painéis, cartazes e informativos de obras públicas, bem como, os bens móveis e imóveis alugados ou cedidos para uso do Poder Executivo.

 

Caso fosse criada uma nova identidade, segundo a Secretaria-Adjunta de Comunicação, recursos extras seriam gastos na adesivagem de quase 4 mil veículos oficiais, além de pintura de fachadas de órgãos públicos e confecção de materiais de comunicação.

 

No caso das prefeituras também haveria consumo de recursos considerável, segundo o deputado Max Russi, que já foi prefeito por dois mandatos. Ele alega que os municípios brasileiros vivem as mudanças de gestão administrativa e isso acarreta na troca de logotipos, papéis, material de expediente, adesivos, dentre outros.

 

"Fico feliz em saber que a AMM também pretende fazer essa mobilização. Em tempos de difícil arrecadação, falta de recursos para ações básicas nos municípios e muitas dificuldades, essa economia serás valiosa. Espero poder contribuir ainda mais com ações como essas", destacou o parlamentar.

 

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