Cuiabá, Terça-Feira, 1 de Julho de 2025
ALIANÇAS PARA 2020
12.05.2019 | 16h00 Tamanho do texto A- A+

“PT não pode mais exigir hegemonia na esquerda; deve dialogar”

Lúdio diz que Partido dos Trabalhadores deve se unir a outras siglas com perfil de centro-esquerda

Alair Ribeiro/MidiaNews

O deputado estadual Lúdio Cabral: eleição 2020

O deputado estadual Lúdio Cabral: eleição 2020

DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) defendeu que o partido abra diálogo com outras siglas de centro-esquerda visando às eleições de 2020.

 

Segundo ele, a sigla não pode mais exigir uma hegemonia na esquerda.

 

“2016 foi o pior ano para o PT no País todo. Em 2018, o partido se recuperou: elegeu quatro governadores, a maior bancada na Câmara dos deputados, disputou o segundo turno das eleições presidenciais. A tendência é que em 2020, o partido retome as disputas municipais fortalecido”, disse em conversa com o MidiaNews.

 

O que o PT não pode mais é exigir a hegemonia na esquerda. O PT precisa ter humildade de abrir diálogo com outros partidos

“O que o PT não pode mais é exigir a hegemonia na esquerda. O PT precisa ter humildade de abrir diálogo com outros partidos e compor algo mais coletivo. Em Cuiabá, o PT tem quadros bons, mas outros partidos também têm e temos que colocar todo mundo no mesmo barco para pensar em 2020”, afirmou.

 

Lúdio afirmou haver um ambiente para união desses partidos. Entretanto, segundo ele, não há uma agenda concreta dessas siglas visando o próximo pleito eleitoral.

 

Para o deputado, nomes como o do ex-juiz federal Julier Sebastião (PDT), da ex-reitora da UFMT Maria Lúcia (PCdoB) e da servidora Edna Sampaio (PT) podem ser trabalhados para a sucessão do Palácio Alencastro.

 

Apesar de todos terem sido derrotados nas urnas, nas últimas eleições, o petista afirmou que são lideranças que podem se sagrar vitoriosas na disputa.

 

“Eu acho importante os partidos progressistas, com perfil de esquerda e centro-esquerda, abrirem uma agenda de diálogo para construírem uma candidatura. Na minha leitura, não necessariamente precisa ser uma candidatura do PT. Porque temos bons nomes em outros partidos”, disse.

 

“Liderança você constrói na disputa. Na vitória e na derrota. Dois exemplos: O atual governador [Mauro Mendes], para ser governador, sofreu derrotas e vitórias. O atual prefeito de Cuiabá [Emanuel Pinheiro] a mesma coisa. Eu defendo que apresentemos nomes novos na disputa. O PT e as esquerdas precisam de nomes novos para disputa da eleição. Citei três nomes, mas há outros que podem surgir ao longo desse tempo”, afirmou.

 

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4 Comentário(s).

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Pedrão  13.05.19 16h32
Finalmente uma opinião lúcida. E é urgente essa articulação, antes que os neoliberais - festejados pelos energúmenos de Mato Grosso - vendam o país todo, e não sobre mais nada para governar.
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Nascimento  13.05.19 07h46
O desespero chegou
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MariaTaquara  12.05.19 19h11
Talvez seja tarde. Os partidos de esquerda com lideranças significativas não querem papo com o PT. Eu gosto da esquerda mas essa insistência no Lula-Livre é dose viu!
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Robélio Orbe  12.05.19 17h27
Aliança com o PT é barco furado.
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