A senadora Selma Arruda (PSL) revelou que, em razão de atuação na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, temeu que algum traficante pudesse doar para sua campanha em 2018 apenas para prejudicá-la.
Foi por isso, diz, que fez um acordo com o agricultor Gilberto Possamai, que veio a se tornar seu primeiro suplente no Senado, para que ele autofinanciasse a campanha no valor de R$ 1,5 milhão.
“Eu topei fazer isso com ele porque, como eu tinha acabado de sair da 7ª Vara, eu morria de medo que viesse um traficante e doar para minha campanha, ou acontecer algo ilícito em que alguém quisesse me enrolar botando dinheiro na minha conta e me amarrar amanhã ou depois. Então eu falei: 'Bom, esse moço é um cara certo, o dinheiro dele vem do trabalho dele, então está combinado'”, disse a senadora em entrevista ao MidiaNews.
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