Cuiabá, Quinta-Feira, 3 de Julho de 2025
PESQUISA EM SAÚDE
24.04.2019 | 15h45 Tamanho do texto A- A+

Pesquisadora de MT comprova a eficácia da vacina contra Coqueluche

Pesquisa acompanhou mulheres que foram vacinadas e que não receberam a imunização

Christiano Antonucci/Gcom

A vacina deve ser aplicada em gestantes atendidas no pré-natal a partir da 20ª semana de gestação

A vacina deve ser aplicada em gestantes atendidas no pré-natal a partir da 20ª semana de gestação

DA REDAÇÃO

Uma pesquisa realizada em Mato Grosso pela professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Isabel Valdomir Nadaf, comprovou a eficácia da vacina contra Coqueluche em gestantes. O estudo contou com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).

 

Os resultados mostraram que a vacina aumentou o número de anticorpos nas mães e também nos bebês após o parto, uma vez que essa proteção é passada pela placenta e pelo leite materno. A pesquisadora ressaltou que essa imunidade é fundamental para os primeiros meses de vida da criança, quando o seu sistema imunológico está se desenvolvendo e fortalecendo.

 

A pesquisa acompanhou 167 gestantes, sendo que 66 foram vacinadas contra a doença e 101 não foram imunizadas. Os grupos apresentavam características semelhantes quanto a idade materna, idade gestacional e peso do recém-nascido. Foram colhidas amostras de sangue materna, do sangue do cordão umbilical do recém-nascido e do colostro.

 

O trabalho foi apresentando no ano passado, durante a 20ª Jornada Nacional de Imunização, realizada na cidade do Rio de Janeiro. Um artigo da professora Maria Isabel também foi submetido ao periódico internacional Vaccine Journal.

 

A vacina contra coqueluche em gestantes foi incluída em 2014 pelo Ministério da Saúde no Programa nacional de Imunização. A coqueluche é uma doença infecciosa aguda no trato respiratório, altamente contagiosa e causada pela bactéria Bordetella pertussi. O principal sintoma é tosse de intensidade variável e persistente durante várias semanas.

 

O agravamento da doença pode levar ao óbito, principalmente em crianças com menos de seis meses de vida.

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