A Escola Estadual de Tempo Integral Senador Filinto Muller, de Arenápolis, irá representar o estado de Mato Grosso na etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) 2025, que será realizada de 14 a 19 de outubro, em Vitória (ES).
A conquista veio após o desempenho na fase estadual, realizada no dia 23 de agosto, em Sorriso, onde os estudantes alcançaram o 2º lugar na modalidade N2, categoria Artística, com um projeto inédito que uniu criatividade, talento e dedicação.
A equipe é formada pela professora orientadora Telma Ferreira de Melo e pelos alunos do 2º ano do Ensino Médio Amanda Valentina Azambuja Gariglio Ferreira, Rienke Natan Santos Artmann e João Pedro dos Santos Teixeira.
Juntos, eles desenvolveram o protótipo “O Encantador de Serpentes com Frida”, utilizando o kit Lego Spike com dois motores médios, dois pequenos, sensor de distância e duas matrizes HUB, programados em Python.
Para os estudantes, a experiência vai além do prêmio: “Ver a Frida em ação e perceber a reação das pessoas é muito gratificante. Sentimos orgulho de representar nossa escola e nosso município”, afirmou João Pedro dos Santos.
“Para a etapa nacional, vamos treinar muito parta termos o melhor desempenho possível e continuar levando o nome de Arenápolis para o Brasil”, completou Amanda Valentina.
Na avaliação da professora orientadora, o grande diferencial do trabalho foi a união de ciência, tecnologia e arte em um projeto 100% original, sem modelos pré-existentes na internet.
“A Frida nasceu da dedicação dos alunos, que se envolveram durante cinco meses de preparação. O resultado é mais que uma conquista no campeonato. É a prova de que a robótica também pode emocionar e encantar”.
Segundo o diretor Maurílio Lopes, o impacto da criação ultrapassou os limites da competição.
“O robô já foi apresentado em escolas de Arenápolis, despertando curiosidade e interesse de outros estudantes pela robótica. Também ganhou espaço na Rádio Difusora 93,5 FM de Nortelândia, onde a equipe compartilhou a trajetória até o pódio estadual”, contou animado.
“Mais do que um robô, para nossa escola a Frida tornou-se um símbolo de protagonismo juvenil e de como a robótica educacional pode inspirar novas gerações. A experiência proporcionou ao grupo habilidades em programação, trabalho em equipe, resolução de problemas e pensamento criativo, competências essenciais para os desafios do futuro”, concluiu a coordenadora pedagógica, Eliane Aparecida de Almeida Fonseca.
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