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06.11.2016 | 11h33 Tamanho do texto A- A+

Bióloga "se encontra" na confeitaria e cria 30 tipos de brigadeiro

Há dois anos, Emilaine Magnanti, de 28, deixou o emprego e abriu o Canela Rosa, ao lado do marido Emerson Inácio

Ednilson Aguiar/MidiaNews

Emilaine Magnanti, que deixou a biologia para viver de doces

Emilaine Magnanti, que deixou a biologia para viver de doces

YURI RAMIRES
DA REDAÇÃO

Bióloga por formação, Emilaine Magnanti, de 28 anos, tinha outros planos para a carreira. Ela terminou a graduação, estava focada no mestrado e na área acadêmica. Mas sua vida tomou um rumo inesperado em meio a uma atividade que, até então, visava apenas à obtenção de uma renda extra: fazer e vender brigadeiros.

 

Hoje, ao lado do marido Emerson Inácio – administrador –, ela comanda o Canela Rosa, uma “brigaderia” que conta com mais de 30 sabores do tradicional docinho. O desafio começou há dois anos.

 

“Eu me formei em biologia, mas, antes disso, trabalhei em outras atividades. Eu saí de casa para morar sozinha e precisava de uma renda extra, já que meu salário não dava para manter alguns ‘luxos’ que eu tinha na casa da minha mãe”, contou.

 

Com a ajuda da mãe, que é uma confeiteira de mão cheia, acabou aprendendo a receita básica de brigadeiro e beijinho.

 

“Quando era criança, eu vendia os docinhos para ganhar um dinheiro. Então, com venda, eu já tinha uma experiência. Mas aí eu aprendi a fazer com a minha mãe e passei a vender a unidade”, contou.

 

Os primeiros resultados demoraram a sair. “Eu não sabia fazer nada. Deixava queimar as misturas, outros ficavam elásticos demais, moles demais. Mas tornei aquilo o meu desafio. Com a prática, consegui ter sucesso”.

 

Foi aí que surgiu a ideia de vender os brigadeiros dentro de uma embalagem, já que, por unidades, seria mais complicado obter um lucro maior.

 

Ainda como funcionária de uma loja no Pantanal Shopping, levava os doces para serem vendidos no local e começou a ganhar seus primeiros clientes.

 

“Quando eu vi, tinha gente dos outros shoppings me ligando, pedindo para eu passar lá para vender. Eu sempre tive objetivos maiores na vida. Não imaginava que me encontraria dessa forma”.

 

No começo, segundo ela, cerca de 10 pessoas chegaram a procurá-la na loja, em um único dia, para comprar. Foi aí que ela começou a perceber que tinha um negócio em mãos, que estava dando certo.

 

Formalização

 

Ednilson Aguiar/Midia News

Canela Rosa

As caixas personalizadas é um dos diferenciais do Canela Rosa

Ela largou o trabalho e passou a se dedicar às vendas dos doces.

 

“Então comecei a pensar em formalizar e me dedicar à produção. Precisava ter um diferencial, pensar no público-alvo da rua e toda a logística. Comecei a testar a receita com novos sabores e conquistei mais clientes”.


“Os que mais saem são o brigadeiro tradicional, de ninho com nutella, de churros e beijinho”, lembrou.

 

Além disso, os pedidos podem ser feitos por encomenda ou simplesmente quando “bater aquela vontade de comer doce”, como ela classificou.

 

“Se ficar com vontade, liga que a gente vai até o local entregar. Nas caixas cabem oito doces, de diversos sabores”.

 

Quando buscou pelo diferencial, teve certeza que sairia da informalidade. “Saímos do amadorismo e hoje digo de boca cheia que sou confeiteira e me encontrei nisso”.

 

A caixa com oito doces sai por R$ 18.

 

A saída da informalidade contou com a ajuda de Emerson, que auxilia na logística, controla gastos e cuida das questões administrativas.

 

Emilaine e Emerson estão juntos há oito anos.

 

Surpresa no caminho

 

Para a mãe, que sempre foi confeiteira – mas que não formalizou seu negócio –, o sucesso foi recebido com surpresa.

 

“Ela, assim como eu, pensava que ficaria na parte acadêmica, estava preparada para começar um mestrado e seguir na área. Mas foi uma reviravolta.

 

A crise econômica que afeta todos os setores da sociedade só fez adiar o sonho de abrir a loja física da Canela Rosa.

 

“Não crescemos conforme o planejado, mas também não caímos, estamos estáveis. Mas ainda temos o sonho de abrir a loja física e vamos realizá-lo mais pra frente”, contou.

 

Feliz com o projeto que construiu ao lado do marido, ela se sente realizada e diz que se encontrou.

 

“Hoje eu vivo disso. Me sinto realizada. Não é por dinheiro. Eu tinha outros projetos, mas fui descobrindo a arte da confeitaria e me sinto muito feliz”, finalizou.

 

Para conhecer mais sobre os brigadeiros vendidos pelo Canela Rosa, basta acessar o site oficial da empresa, clicando aqui.

 

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Canela Rosa

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mara  07.11.16 16h57
todo mês compro uma caixinha. Docinhos maravilhosos... se eu pudesse comprava todos os dias!!!
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Marina   07.11.16 13h55
Genteeee comprem, porque vale cada centavo! São deliciosos...
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Arabie folles  07.11.16 13h36
Não e só porque é minha irmã mas realmente são maravilhosos os doces e na minha opinião os melhores e aqueles que não experimentaram não percam mais tempo, não vão se arrepender e tudo de bom
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Ediane  07.11.16 09h17
Já comi os doces, super recomendo. São de extrema qualidade.
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Rodrigo Santana Basílio  07.11.16 09h02
Realmente o que mais temos lidos diariamente é noticias sobre crise, mas como empresário posso dizer que a crise me ajudou, eu escrevi um post sobre isso no meu blog, sobre o que eu fiz no meu negócio para superar a crise. http://rodrigobasilio.com.br/.../o-que-e-marketing-digital/
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