Cuiabá, Quarta-Feira, 30 de Julho de 2025
RIO COXIPÓ
23.02.2017 | 13h56 Tamanho do texto A- A+

Comerciantes apontam prejuízos após fechamento de ponte

Estrutura está interditada desde a semana passada pelo risco de desabar; obra ainda não começou

Secom

A Ponte Professor Benedito Figueiredo, que está interditada desde a semana passada

A Ponte Professor Benedito Figueiredo, que está interditada desde a semana passada

ÉRIKA OLIVEIRA
DA REDAÇÃO

Comerciantes da comunidade de São Gonçalo Beira Rio estão contabilizando prejuízos em função da interdição da Ponte Professor Benedito Figueiredo, que foi bloqueada há uma semana devido ao risco de desabamento.

 

Conforme a Defesa Civil do Estado, a ponte, que passa sobre o Rio Coxipó, não apresenta problemas na estrutura, mas já estava sendo monitorada pelos engenheiros técnicos por processo de “desbarrancamento” iniciado em novembro do ano passado.

 

De acordo com a empresária Kellen Adriana de Assis, que tem um restaurante na região, o movimento teve uma queda de pelo menos 50% desde a interdição da ponte.

 

“No final de semana até que ainda está tranquilo, mas durante a semana, quando nós vendíamos até 50 rodízios por dia no almoço, não estamos vendendo nem 20 agora”, afirmou.

 

Segundo Kellen, que também é moradora da comunidade de São Gonçalo, as pessoas estão demorando até uma hora para chegar até seu restaurante. “Um trecho que antes podia ser feito em até 15 minutos”, diz ela.

Ninguém quer ficar 1 hora preso no trânsito, nem que seja para comer o melhor peixe de Mato Grosso

 

“Nosso maior movimento é de pessoas que vêm para almoço de negócios, executivos que trazem clientes de fora para conhecer a nossa tradição. Mas ninguém quer ficar uma hora preso no trânsito, nem que seja para comer o melhor peixe de Mato Grosso”, argumenta.

 

A Secretaria de Mobilidade Urbana desviou o trânsito da região para a avenida Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio, o que tem gerado grandes congestionamentos.

 

A orientação da Semob é para que aos motoristas não trafeguem em direção ao local. No entanto, alguns motociclistas se arriscam e continuam utilizando a ponte, mesmo interditada.

 

A ponte ainda não recebeu nenhum reparo, pois, segundo a Prefeitura de Cuiabá, o trecho faz parte das obras da Copa e ainda está sob a responsabilidade do Governo do Estado.

 

“O laudo do problema já existe, todo mundo já sabe que é por conta da cabeceira, que está desgastada. Eles já poderiam estar arrumando isso, mas não providenciaram nada. É muito descaso”, criticou a empresária.

 

“De um lado nós temos uma comunidade tradicional, em uma cidade prestes a completar 300 anos. E, do outro, um Governo que não nos dá nem uma posição sobre o que vai ser feito. Eu acredito que nós vamos ter uns 30% de prejuízo esse mês, dentro da atual circunstância”, acrescentou.

 

O MidiaNews tentou contato com a Secretaria de Estado de Cidades, para saber se há um prazo estipulado para o início das obras na ponte, mas até o fechamento desta matéria as nossa ligações não foram atendidas.

 

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Prefeitura de Cuiabá interdita ponte sobre o Rio Coxipó

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