Cuiabá, Quarta-Feira, 18 de Junho de 2025
REINCIDENTE
02.05.2025 | 19h18 Tamanho do texto A- A+

CRM acusa vereador de violência verbal contra médica em VG

Conselho informou que vai levar o caso à Justiça Federal, onde já há um procedimento contra ele

Divulgação

O vereador Kleberton Feitoza Eustáquio, que foi novamente acusado

O vereador Kleberton Feitoza Eustáquio, que foi novamente acusado

DA REDAÇÃO

O Conselho Regional de Medicina (CRM) de Mato Grosso acusou o vereador de Várzea Grande Kleberton Feitoza Eustáquio (PSB) de violência verbal e abuso de autoridade praticados contra uma médica e outras profissionais de saúde em uma unidade na última quarta-feira (30).

 

A autarquia informou que irá protocolar junto à Justiça Federal informações relativas ao episódio. Os documentos serão juntados ao processo aberto em 14 de março contra o mesmo parlamentar por práticas semelhantes, sempre cometidas contra mulheres.

 

No processo, a autarquia pede que o parlamentar seja proibido de ingressar em unidades sem autorização; realizar qualquer tipo de filmagem de profissionais de saúde e pacientes sem autorização; entrar em locais restritos destas unidades; e não praticar nenhum tipo de intimidação contra os profissionais.

"O CRM-MT lamenta que a inação da Justiça Federal de Mato Grosso, uma vez que o processo encontra-se concluso para despacho desde o dia 19 de março, tenha permitido ao parlamentar praticar novos atos de violência e abuso contra profissionais que atuam na Saúde de Várzea Grande", afirmou o Conselho.

 

Reincidente

 

 Em março o CRM acionou a Justiça para impedir que o vereador entre em quaisquer unidades de saúde e grave vídeos sem autorização. O pedido foi feito após o parlamentar ser denunciado à Polícia por invadir o consultório de uma médica no dia 6 daquele mês.

 
 
 

De acordo com a entidade, o vereador tem promovido fiscalizações abusivas em unidades médicas, filmando médicos e pacientes sem permissão e divulgado informações descontextualizadas sobre o funcionamento dos serviços de saúde pública.

 

Além disso, o parlamentar teria invadido áreas restritas, interrompido atendimentos e coagido profissionais, em especial mulheres.

 

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