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23.07.2023 | 08h00 Tamanho do texto A- A+

Cuiabano é selecionado pelo Palmeiras; família faz vaquinha

Arthur Valadares, de 10 anos, foi chamado após ser avaliado por olheiros durante um campeonato em MT

Arquivo pessoal

Arthur Henrique Valadares, que joga como zagueiro na escolinha do Profeta

Arthur Henrique Valadares, que joga como zagueiro na escolinha do Profeta

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

Uma oportunidade de ouro surgiu na vida do pequeno zagueiro Arthur Henrique Valadares, de 10 anos, que após um campeonato em abril deste ano, foi selecionado para integrar o time sub-10 do Palmeiras.

 

Tinha vários olheiros de outros clubes, e o Palmeiras e o Grêmio ficaram interessados nele

Agora, a família de Arthur corre contra o tempo para arrecadar o valor necessário para a compra das passagens e ajuda de custo com a moradia. Diante disso, eles decidiram angariar fundos por meio de doações, e têm até o início de agosto para alcançar a meta.

 

“Meu filho começou a jogar futebol com sete anos, na escolinha do Parque Cuiabá, e depois entrou na escolinha do Profeta. Em uma competição em Rondonópolis tinha vários olheiros de outros clubes, o Palmeiras e o Grêmio ficaram interessados nele”, conta o Charles Valadares, pai de Arthur.

 

Assim, Arthur e seu pai viajaram até São Paulo para que ele participasse da avaliação, e pouco tempo depois eles receberam uma ligação do clube, convocando-o. 

 

Por causa da pouca idade de Arthur e também por se tratar da maior metrópole do País, a família optou por se mudar para São Paulo e agarrar a oportunidade. Primeiro vão Arthur e o pai. E no ano que vem, a esposa e os outros dois filhos.

 

“Ele teria que estar em agosto lá para treinamento, porque em setembro, bem provável, já começa outro campeonato. Então já teria que estar fazendo a mudança, porque não tem como ele ficar lá, jogar e voltar”, diz Charles.

 

Arquivo pessoal

arthur

Família pede doações para custear passagens e moradia temporária em São Paulo

“Esse valor da arrecadação é o que vai custear a passagem e para eu alugar uma casa por pelo menos uns dois meses, até arrumar um emprego. É só uma forma de a gente poder ficar mais seguro, ter algum lugar pra ficar”.

 

“Graças a Deus, durante esse período que eu vivi em Cuiabá como jogador, com meu trabalho também, eu criei muitas amizades. Estou solicitando essa ajuda para que ele possa fazer um treinamento tranquilo e não ficar preocupado com o que nós vamos passar”.

 

“A gente está correndo contra o tempo, né? A minha maior preocupação, hoje, é não deixar meu filho perder essa oportunidade. E, independente do que aconteça, ele iria, nem que a gente fosse na dificuldade”.

 

Para quem se interessou, as doações podem ser feitas para o pix do telefone 65992344610, que pertence à mãe de Arthur, Juliana Valadares.

 

Paixão pelo campo

 

Charles ainda contou que a paixão pelo futebol e o talento no campo vêm sendo passados por gerações em sua família.

 

O pai de Charles é o ex-jogador Joel Diamantino, meia-esquerda do Operário de Várzea Grande, do Clube Esportivo Dom Bosco e outros times.

 

“Já vem de sangue. Meu pai foi profissional aqui em Mato Grosso. Eu fui jogador, e aí meus filhos tomaram gosto”. 

 

Já Charles jogou como volante pelo Volta Redonda e o Resende, ambos do Rio de Janeiro, e teve passagens pelo Nacional de São Paulo e pelo Cuiabá, quando o time pertencia a Luís Carlos Tóffoli, o Gaúcho.

 

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