Uma oportunidade de ouro surgiu na vida do pequeno zagueiro Arthur Henrique Valadares, de 10 anos, que após um campeonato em abril deste ano, foi selecionado para integrar o time sub-10 do Palmeiras.
Agora, a família de Arthur corre contra o tempo para arrecadar o valor necessário para a compra das passagens e ajuda de custo com a moradia. Diante disso, eles decidiram angariar fundos por meio de doações, e têm até o início de agosto para alcançar a meta.
“Meu filho começou a jogar futebol com sete anos, na escolinha do Parque Cuiabá, e depois entrou na escolinha do Profeta. Em uma competição em Rondonópolis tinha vários olheiros de outros clubes, o Palmeiras e o Grêmio ficaram interessados nele”, conta o Charles Valadares, pai de Arthur.
Assim, Arthur e seu pai viajaram até São Paulo para que ele participasse da avaliação, e pouco tempo depois eles receberam uma ligação do clube, convocando-o.
Por causa da pouca idade de Arthur e também por se tratar da maior metrópole do País, a família optou por se mudar para São Paulo e agarrar a oportunidade. Primeiro vão Arthur e o pai. E no ano que vem, a esposa e os outros dois filhos.
“Ele teria que estar em agosto lá para treinamento, porque em setembro, bem provável, já começa outro campeonato. Então já teria que estar fazendo a mudança, porque não tem como ele ficar lá, jogar e voltar”, diz Charles.
Arquivo pessoal
Família pede doações para custear passagens e moradia temporária em São Paulo
“Esse valor da arrecadação é o que vai custear a passagem e para eu alugar uma casa por pelo menos uns dois meses, até arrumar um emprego. É só uma forma de a gente poder ficar mais seguro, ter algum lugar pra ficar”.
“Graças a Deus, durante esse período que eu vivi em Cuiabá como jogador, com meu trabalho também, eu criei muitas amizades. Estou solicitando essa ajuda para que ele possa fazer um treinamento tranquilo e não ficar preocupado com o que nós vamos passar”.
“A gente está correndo contra o tempo, né? A minha maior preocupação, hoje, é não deixar meu filho perder essa oportunidade. E, independente do que aconteça, ele iria, nem que a gente fosse na dificuldade”.
Para quem se interessou, as doações podem ser feitas para o pix do telefone 65992344610, que pertence à mãe de Arthur, Juliana Valadares.
Paixão pelo campo
Charles ainda contou que a paixão pelo futebol e o talento no campo vêm sendo passados por gerações em sua família.
O pai de Charles é o ex-jogador Joel Diamantino, meia-esquerda do Operário de Várzea Grande, do Clube Esportivo Dom Bosco e outros times.
“Já vem de sangue. Meu pai foi profissional aqui em Mato Grosso. Eu fui jogador, e aí meus filhos tomaram gosto”.
Já Charles jogou como volante pelo Volta Redonda e o Resende, ambos do Rio de Janeiro, e teve passagens pelo Nacional de São Paulo e pelo Cuiabá, quando o time pertencia a Luís Carlos Tóffoli, o Gaúcho.
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